quarta-feira, 7 de março de 2012

Abortar: irresponsabilidade ou necessidade?
Será que as mulheres, mesmo que muito jovens, têm o direito de abortar, de tirar a vida de outro ser? O aborto deve ser legalizado? Essas perguntas têm feito parte das grandes polêmicas do século. Nós ficamos impressionados com os crimes ou homicídios que vemos e lemos em jornais, porém, o aborto é crime e ninguém se impressiona com esse ato. Uma mulher que mata uma criança ou um feto para seu próprio benefício pessoal ou um simples capricho é tão assassina e tão digna da prisão quanto quem mata um adulto ou predestina um crime, ou seja, a mãe não tem direito algum de matar um feto, pois se ela não quisesse ter filhos, teria se prevenido, há muitos métodos que ajudam mulheres e jovens a prevenir-se, e se ela soube ser tão irresponsável, que saiba arcar com a consequência de sua irresponsabilidade.
 Se formos analisar a situação moral da mãe, podemos ver algumas teses para a não proibição do aborto. As mulheres não tem acesso ao contraceptivo seguro ou legal e por muitas vezes contra sua própria vontade dá à luz a uma vida, hoje no auge do terceiro mundo ainda há este tipo de situação e algumas mulheres acabam morrendo muito sedo por serem fracas e não terem forças de ter filhos e mais filhos sem ter intervalo gerando assim sua morte. Especialistas citam que muitas vezes um filho não programado só atrapalha, porém, não se justifica o aborto. Existem casos em que é necessário o aborto, um deles só quando põe em risco a saúde da mãe, insuficiência mental e estupro, mas isso só é possível antes do período do trimestre, pois quando está no trimestre a mãe é frequentemente orientada por órgãos públicos a dar a luz, não tendo assim o apoio do governo para o aborto, mesmo correndo risco contra sua própria saúde.
Todos os seres humanos têm o direito de viver e o feto é um ser vivo, logo o feto deverá vir ao mundo. Albert Schweitzer defendeu uma ética de respeito para todas as criaturas vivas. Segundo ele todos os organismos, dos micróbios aos seres humanos, têm uma "vontade de viver". Assim, por que o feto não tem os mesmo direito que a suposta mãe? Será que é por que o feto é bem mais indefeso? Onde iremos parar dessa maneira se até o direito da vida esta sendo arrancado das mãos de pessoas indefesas, será a vida de um adulto é mais importante que a de uma criança? Mas a lei fala de direitos iguais e onde estão os tais? É, parece que tudo não passa de meras e pequenas palavras das quais nós não vemos a pratica.
O aborto deveria ser legalizado apenas em casos extremos, como, quando põe a vida da mãe em risco, em outros casos como, quando a mulher quer correr em busca de sua felicidade, quando é abandonada pelo seu companheiro ou não tem condições financeiras, então ela que se cuide, pois caso contrário ela arcará, terá que aguentar com as consequências, pois não é por culpa de uma irresponsável que uma criança deixará de vir ao mundo, afinal muitas crianças são adotadas se não quer criar que doe a criança deve ter o mesmo direito que sua mãe, assim, o feto também terá o mesmo direito de viver quanto a mãe.
   

Ismara Jailene da Silva Dantas, estudante de Recursos Pesqueiros, IFRN, campus Macau.

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