terça-feira, 6 de março de 2012

Juventude de contrastes
Diante dos fatos ocorridos em nosso meio social, vimos que a violência, a falta de respeito, a desigualdade, a rebeldia entre outros aspectos, está tomando conta da nossa sociedade, principalmente a nossa juventude, aonde a criminalidade do menor vem se alastrando cada vez mais, deixando a sociedade preocupante, nos fazendo pensar: “Reduzir ou não a maioridade penal?”
    Temos visto que a criminalidade não escolhe idade, classe social e nem espaço, ela está inserida nas famílias, nas escolas, no trabalho e nas ruas, gerando assim evidentes aspectos negativos, onde os jovens entram logo no mundo das drogas e do crime, levando assim ao poder público a se preocupar com a segurança e procurar meios para solucionar esse problema.
    E reduzir a maioridade penal seria resolver o problema? Talvez não, mas poderia diminuir bastante, esse caos que é tão devastador na nossa sociedade, pois independente de idade, todos devem pagar pelos os seus atos, se um jovem de 16 anos tem a capacidade e consciência de escolher o seu governante para representá-lo, por que não teria consciência de responder por seus atos? Por que também o governo tem ofertado aos jovens de 15 anos o primeiro emprego de carteira assinada com seus direitos como um cidadão comum? E por que então não cobrar ao menor infrator de 15, 16 e 17 anos por seus delitos?
    Portanto, essa é a sociedade real na qual nós vivemos e somos obrigados a conviver no meio de tantos contrastes, onde uns pagam pelos seus atos e outros não, com isso eu sou a favor da redução da maioridade penal. Para isso, há necessidade de uma mobilização de um conjunto com várias pessoas debatendo para melhorar a segurança de todos e sensibilizar os governantes para que eles possam estabelecer novas leis para esses menores infratores, para que estes possam responder por suas ações.

Stephanie Raquel Guilherme Lopes, estudante de Química do IFRN Campus Macau

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