terça-feira, 6 de março de 2012

                         A legalização e regulamentação do aborto

O aborto é um assunto polêmico e delicado, já que envolve opiniões diferentes entre a religião, as feministas e o governo, a legalização deste envolverá não só a mulher, mas o todo. Uma decisão que nós mulheres não temos, mas se tivermos não seria tão fácil como as feministas afirmam, já que não estamos só falando das mulheres e sua situação, mas sim de uma criança, um ser humano que está no ventre dessas mulheres.
O aborto é um ato complicado, e que deve ser realizado em situações em que a mulher esteja de alguma forma correndo riscos, sejam eles: o caso do estupro, que é de total liberdade da escolha da mulher a escolha de manter a gravidez ou abortar, outras situações é risco de morte e saúde física da mesma, casos como esses devem ter um acompanhamento, pois essas situações devem partir da escolha da mulher, que deve ser respeitada, e o ato  legalizado.  Um exemplo é de como ficaria o fator psicológico de uma mulher que foi violentada e por consequência engravidou? Como ela olharia a criança e não lembraria do acontecido?
Hoje vemos que o aborto é ilegal, quem estiver praticando esta ação estará cometendo um crime, e será penalizado. Estamos falando de uma criança, um ser humano e como tal tem o direito à vida, por um sexo irresponsável, tiram a vida de um bebê, e muitos protestam uma falsa “liberdade feminista”, fala que é direito delas fazerem o que bem entende com o seu corpo, mas não estamos falando de corpo e sim de vida. Com a legalização, algumas mulheres que não tem ética e moral abusariam desse direito, por essa razão lógica o governo não concorda com esse ato de crueldade e desumanidade. Já imaginou que a cada erro, a cada falha e insegurança as mulheres procurariam como solução o aborto?
Pois bem... Por todas essas razões, digo que o aborto não é “remédio”, não é a solução de problemas, com exceção dos casos delicados que foi dito anteriormente. Quando os religiosos afirmam que apenas Deus tem o direito de tirar a vida, concordo sem pensar duas vezes, pois não é correto matar, é crime e tem que ser penalizado. Devemos arcar com os nossos atos, essa é a maneira mais ética de tratar um assunto como esse.

Jaíza, estudante do curso de Recursos Pesqueiros, IFRN, campus Macau


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