quarta-feira, 7 de março de 2012

O casamento homossexual

A união civil entre pessoas do mesmo sexo é um assunto causador de inúmeras intrigas e discussões. Diversos países como Argentina, Brasil, Canadá, Espanha e Portugal reconhecem essa união legalmente, ou seja, há a existência de leis que permitem esse tipo de casamento. No entanto, quando se trata do ponto religioso há discórdia sobre essa união.
Do ponto de vista religioso, o casamento entre pessoas do mesmo sexo é considerado pecado, ou seja, é contra a vontade de Deus, por isso não há cerimônia religiosa para esse casório. Esta afirmação é baseada no livro sagrado dos cristãos, a bíblia. Nela estão contidas diversas proibições sobre a união entre pessoas, dentre elas está o homossexualismo. Porém, na mesma, mais precisamente no livro de Gênesis, o próprio Deus declara que o homem tem o livre arbítrio, podendo ter escolha livres. A partir disso, a tese defendida pelos religiosos apresenta uma falha: se Deus condena o homossexualismo, por que Ele permitiu que o homem tivesse o livre arbítrio? Embora Deus condene tal ato, Ele deixa o próprio homem tomar suas decisões.
Já especialistas da área de social, política e legislativa, afirmam que perante a lei todos são iguais, ou seja, todos nós usufruímos dos mesmos direitos, inclusive o de nos casarmos com quem bem entendermos. Diante de tal afirmação, os homossexuais obtiveram o direito de casar-se com a garantia de leis. Com a aprovação dessas leis, o assunto passou a causar ainda mais polêmicas, destacando-se a homofobia, que corresponde a um ato de violência praticado por pessoas que odeiam e não suportam gays a ponto de espancá-los ou até matá-los. Tal ato é considerado crime de violência e preconceito.
Ora, vimemos em um mundo onde as diferenças de opções religiosas, políticas, filosóficas, sexuais e outras, são bastante comuns. Diante disso, nós, como seres racionais, com alta capacidade de pensar e refletir sobre nossos atos, devemos nos conscientizar que cada um de nós é um universo repleto de idéias e opiniões próprias. Portanto, caso não aceitemos algum ideal de nossos semelhantes, devemos respeitá-los independentemente de quaisquer que sejam suas opiniões, seus costumes, afetos, dentre outros. Ao invés de julgarmos as pessoas pelo que vestem, comem ou por sua sexualidade, deveríamos olhar para o seu interior, onde está o seu caráter e seu verdadeiro “eu”.
Marcos Daniel do Nascimento Silva, estudante do IFRN, Campus Macau, turma 2RPINT 1V.

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