terça-feira, 6 de março de 2012

Pena de morte: busca de soluções em caminhos adversos
A humanidade sempre teve provas de que violência gera violência. Mesmo assim neste século XXI ainda existe pessoas que defendem como pena para alguns crimes, a morte. No Brasil, temos mania de querer seguir o que outros países fazem, e assim, também tem sido motivo de discussões aqui a possibilidade de adotar essa completa falta de humanidade, ou ainda, umas das fórmulas atuais de opressão à própria humanidade.
    É bem verdade que matar um ser humano sem motivos mostra um completo descontrole psicológico. E que aquela pessoa merece ser corrigida, mas dai a matar o infrator, estaríamos voltando à lei de Talião, que Mahatma Gandhi, em um de seus magníficos discursos, comentou: “Olho por olho e a humanidade acabaria cega”. E, realmente, será que não estamos ficando cegos? De quem são os reais motivos para a alta criminalidade? É das penas que não estão suficientemente altas nos presídios brasileiros, onde não se tem sequer uma vida digna? Ou a culpa é dessa sociedade excludente em que algumas pessoas são condenadas ao nascerem, por não terem nem educação nem saúde básica. Assim, condenamos essas pessoas duas vezes e não a corrigimos nenhuma.
    Para você que não está convencido que nunca há motivos suficientes para tirar a vida de outra pessoa, lembre-se que a justiça brasileira ainda engatinha em relação à resolução de crimes com precisão. Portanto, matar uma pessoa pode causar uma revolta mesmo se o crime for institucionalizado, e, principalmente se for um engano. E também os chamados crimes banais, geralmente são cometidos por algum motivo de revolta pessoal, e nesses crimes as pessoas são mais facilmente levadas ao arrependimento. Ou seja, havendo pena de morte para esses crimes, na maioria das vezes mataríamos pessoas que se corrigidas, poderiam dar uma grande contribuição a nossa nação.
    Isso foi uma breve articulação de argumentos que juguei necessários para explicar a falta de boas intenções em relação a adoção da pena de morte, que além de não diminuir a criminalidade, tenta apontar um caminho totalmente errado para a solução, nos deixando assim, cegos.

Luís Eduardo, estudante do curso técnico de Química, IFRN, Campus Macau.


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