sexta-feira, 9 de março de 2012

Chega de aborto!!!
Hoje, no Brasil, como no mundo todo, existe a grande preocupação em aceitar ou não a legalização do aborto, tornando essa questão um assunto polêmico.
O aborto vem aumentando com frequência no Brasil, mas como matar uma vida? Será que aquele ser que você esta expulsando do seu corpo não iria causar felicidades? Ainda mais, no mundo de hoje, há varias formas de prevenção, como, por exemplo, a utilização de anticoncepcionais, camisinha, que além de evitar a gravidez previne doenças sexualmente transmissíveis.
Chegar a uma pessoa e dizer que é a favor do aborto é muito fácil, afinal você está vivo, e aquele ser, pequeno e indefesso está em suas “mãos”. O aborto além de ser ilegal, pode comprometer a saúde de quem o pratica, podendo provocar hemorragia. Se eu disser que sou totalmente contra o aborto estarei mentindo, existe casos em que o aborto é uma forma de libertação, por exemplo, em um ato de estupro, lógico que a mãe não irá querer a criança, ai sim eu concordo.
Para evitar o aborto, os casais devem programar e evitar a gravidez, se o relacionamento não der mais continuidade, o casal deve assumir, juntos, a responsabilidade do filho.

Vanusia Felipe, estudante de Química Integrado, IFRN, campus Macau.
Você é a favor sobre a liberação da maconha?


Em uma revista publicada pela editora globo em maio de 2007, a ONU (Organização das Nações Unidas) afirma que o mundo está pagando caro pela proibição rígida da maconha, que esta levando a milhões de mortes por ano. É preciso botar essa conta na mesa, e o primeiro país a discutir isso tem de ser os Estados Unidos, como a principal nação do mundo desenvolvido e um grande consumidor de drogas.
De acordo com os meus conhecimentos, existem vários detalhes a serem discutido, pois muitos opinam que a maconha é apenas um tranqüilizante e é muito efetivo no uso de tratamentos contra o câncer, mais também muitos falam que ela pode não diminuir a criminalidade e que pode provocar o aumento no número de usuários. Todos nós sabemos que cigarro e álcool são muito consumidos porque há uma indústria legal e poderosa por trás. Muitos países usam a maconha como forma de uso medicinal, o Canadá é o primeiro país a aprovar o comércio legal da maconha, entre outros, como Holanda, Índia, Austrália e etc. Enquanto legisladores duelam com as sutilezas envolvidas em termos como “liberação”, “descriminalização” e “despenalização”, o usuário pergunta: “vai chegar o dia em que poderei fumar dentro da lei no Brasil?”. Se depender dos legisladores e políticos, a resposta é simples: agora não.
Eu concordo em liberar e controlar esse comércio da maconha, saber quem fornece e quem consome. Nesse mundo não se sabe que é doente e quem consome com moderação. Com esse controle, o tráfico seria mais reduzido junto com essa violência toda que avança a cada dia que passa.
O que poderia acontecer com a liberação da maconha seria um prejuízo aos traficantes. Eles perderiam seus clientes e sem clientes não teriam mais poder de comprar tanta droga ilegal, eles se encontrariam falidos e enfraquecidos e o estado estaria mais preparados para controlá-los. Cabe agora a sociedade debater o assunto dentro de um consenso e estabelecer quais os melhores meios para a liberação da maconha que é tão descriminada por muitos.


Kelvin, estudante de Química Integrado, IFRN, campus Macau
O aborto deve ser legalizado?

Nos últimos tempos, um tempo bastante polêmico tem tomado conta de debates éticos, morais e religiosos: legalizar ou não o aborto em qualquer caso que seja, advindo de estupros ou de livre espontânea vontade para as mulheres, independentemente do seu perfil.
É importante saber que a legalização do aborto só deveria ser permitida em casos de extrema urgência, tendo como exemplo o estupro e o risco à vida da mãe, por outro motivo o aborto deveria ser proibido. O aborto é um ato que causa sérios danos à saúde de quem o pratica, ele poderá trazer prejuízos à saúde física e psíquica da mulher, como, por exemplo, ela ficar traumatizada com o que fez, por outro lado ela poderia até chegar a óbito com o processo do aborto, desenvolver sérios problemas de saúde, como infecções e até mesmo a esterilidade.
Há quem diga “se o aborto não pode ser praticado porque se mata um ser humano, mesmo em caso de estupro e de risco de vida da mãe, o ato não deveria ser praticado, pois está se tirando uma vida, da mesma forma.” Devemos considerar que se existir uma família vítima de estupro, a criança iria ter sérios problemas com relação à escola e no que ela fosse fazer, ela iria se lembrar sempre que foi vítima de um estupro e que será filho de um estuprador, ou seja, sua vida iria ser um verdadeiro transtorno. Nesse caso, o aborto deveria ser aceito. Como também em caso de risco para mãe, deve-se priorizar a vida da mãe.
Portanto, sou contra a legalização do aborto, por considerar um ato egoísta e cruel. As pessoas devem se conscientizar que, em casos de livre e espontânea vontade, o aborto não deve ser permitido porque é uma vida que está em jogo, e que a gravidez pode ser evitada por diversos métodos fáceis e acessíveis a homens e mulheres.
Magnus, estudante de Recursos Pesqueiros, IFRN- Campus Macau.
Coloridos: como são aceitos?
  É condenável a atitude que grande parte da sociedade desempenha no que diz respeito à homossexualidade. Apesar de diversos atos de violência e descriminação que ocorrem com demasiada frequência, uma boa parte da população continua “cega” e encara isso como algo normal. Não sou especialista no assunto, mas não é preciso que o seja para perceber que os homossexuais são os seres que mais sofrem por tomarem decisões diferentes do meio em que vivemos. Raiva, ódio, exclusão social, seria isso justo com seres iguais a nós? Vivemos em um novo século e devemos nos adaptar a ele.
    A homossexualidade não é uma doença ou transtorno psiquiátrico. É, contudo, uma escolha humana na qual gera profundos efeitos sobre a vida dos indivíduos que optam por isso, seja na sua comunidade ou sociedade como um todo. Apesar da presença desses indivíduos na história e no meio em que vivemos, o tema da homossexualidade continua gerando uma disputa e controvérsia. As discussões sobre esse assunto costumam ser influenciadas por ignorância e por medo, colidindo com dogmas morais e religiosos.
   Segundo o catolicismo, quaisquer atos relativos ao comportamento sexual homogenital é considerado algo pecaminoso, já que para essa religião o ser criado por natureza tem que concluir sua função de procriar, assim sendo continuamente. A mídia vem sendo mais uma arma de discurção desse tema, segundo o site “temas polêmicos”, foi mostrado que no reality show big brother Brasil 100 edição, os organizadores optaram em dividir cinco grupos de três, no qual num desses ficaram dois homens e uma mulher, esse ultimo grupo foi o que causou e vem causando polêmica no espaço onde vivemos, já que nele só continham “coloridos”. A mídia foi quem abriu uma reflexão por parte desse tema.
  Hoje já temos leis que aprovam a união estável dessas pessoas, e até igrejas que deixaram de lado a doutrina dos tempos antigos, passaram a seguir novos rumos perante a esse fato. As opiniões impostas pela sociedade não devem inferir na forma de vida em que cada ser humano deve seguir, cada ser tem um livre arbítrio e temos o direito de respeitar uns aos outros, pois somos todos iguais.
   Hoje é bastante comum as pessoas tratarem a opção de sexualidade como falta de vontade na mudança de comportamento. Esse comportamento vem de uma escolha consciente,em que cada ser tem sua própria visão de como deve-se viver. Portanto, devemos tratar essas pessoas com mais dignidade, no entanto sem atos de descriminação ou violência desses seres.
 Rodolpho Santangello Nascimento Medeiros. Cursando 20 Ano em Recursos Pesqueiros; Aluno do IFRN Campus Macau. 01/03/2012.
LEGALIZAÇÃO DO ABORTO = PROIBIÇÃO DO DIREITO DE VIVER

O aborto é um tema que gerou e ainda gera muitas discussões em todo o país, onde algumas pessoas se deixam guiar por conceitos de religião, outras pela ciência, outras pelo contexto social e outras pela sua própria opinião.
Numa compreensão lógica, sabemos que todo ser humano nasce, cresce, reproduz e morre, sendo seu princípio geral o nascer. Ou seja, todo o ser humano tem o direito de viver.
A vida humana deve ser respeitada e protegida de maneira absoluta a partir do momento da concepção. Desde o primeiro momento de sua existência, o ser humano deve ver reconhecidos os seus direitos de pessoa, entre os quais o direito inviolável de todo ser inocente à vida.
Para justificar este crime abominável, os abortistas inventaram uma grande quantidade de falsos argumentos que foram difundidos insistentemente, especial naqueles países onde, por qualquer motivo, tentam buscar a legalização do aborto ou ampliá-lo onde já foi legalizado alguma de suas formas.
Alguns dos preceitos religiosos mais respeitado entende que "Os direitos inalienáveis da pessoa devem ser reconhecidos e respeitados pela sociedade civil e pela autoridade política. Os direitos do homem não dependem nem dos indivíduos, nem dos pais, e também não representam uma concessão da sociedade e do Estado pertencem à natureza humana e são inerentes à pessoa em razão do ato criador do qual esta se origina. Entre estes direitos fundamentais é preciso citar o direito à vida e à integridade física de todo se humano, desde a concepção até a morte."(Catecismo da igreja católica)
Seguindo a minha religião me ponho contra a legalização do aborto, pois  a vida humana deve ser respeitada e, tanto as mulheres como os homens devem se conscientizar-se dos seus atos.


Paulo Eduardo da Silva Tomaz, estudante de Recursos Pesqueiros do IFRN-Campus Macau

Aparelho celular em sala de aula; prejudicial ou necessário?

Os aparelhos celulares vêm cada vez mais sendo usado por jovens e até mesmo crianças por ter varias funções, como o acesso a internet, o music player, por exemplo. Sua utilização em sala de aula é um fator a desviar o foco e a atenção do aluno, e por esse motivo deve-se ter sua proibição em sala de aula.
     O que antes era uma simples recomendação agora virou lei. A lei municipal Nº 2829, de 10 de janeiro de 2012, proíbe o uso do celular em sala de aula no âmbito do município de Mossoró. A diretoria afirma que isso não compromete a comunicação do aluno com outras pessoas, e que em horários de aula o aparelho celular deve estar desligado ou guardado na mochila.
A proibição do celular em sala de aula também provoca controvérsia nos alunos, alguns justificam afirmando que é preciso manter o celular ligado mesmo em sala de aula por ter assuntos importantes, não podendo deixá-lo desligado, o que se tem a fazer é mantê-lo no modo silencioso, o que não atrapalha o andamento da aula. Mas, o que vemos na prática não é isso. Os alunos em sua maioria desviam sua atenção da aula para mexer no celular.
Com a proibição do uso do celular em sala de aula, alunos terão menos desvios de atenção, mais foco, melhor raciocínio e os professores não terão suas aulas atrapalhadas em função de um aparelho de uso cada vez mais inadequado em certas ocasiões.

Franci-Ivina Iris da Silva / Química integrado/ IFRN / campus Macau

quinta-feira, 8 de março de 2012

        Não ao aborto e sim à vida 

           É condenável a atitude de muitas pessoas quando o assunto é o aborto, pois o que se vê na mídia a cada instante, de um modo geral, são pessoas que não planejam uma ação sexual, tendo assim uma gravidez indesejada, em muitos casos, e assim praticando o aborto. Embora haja mulheres de todas as idades e condições socioeconômicas diferentes, a maioria é de adolescentes, despreparadas para assumir a maternidade ou apavoradas com a reação dos pais e da sociedade.
 Com essa situação, surgiram vários grupos defensores da legalização do aborto, com o intuito de torná-lo fácil, acessível, correto. Porém, compartilho da opinião de que o respeito à vida, desde que ela se inicia, é fundamental, o acaso não existe, portanto, mulher nenhuma engravida por acaso, o assunto, porém, não está limitado apenas à mulher, o pai tem pelo menos metade da parcela de responsabilidade e deve apoiar a ambos, mãe e filho. Ser a favor do aborto é inadmissível.
As formas legais de fazer esse procedimento já constam em nossas leis, estupro e risco de morte da mãe, já são mais que o necessário, existem diversas e eficazes formas de evitar uma gravidez indesejada, além de pílula do dia seguinte, então, antes de tudo precisa-se de responsabilidade, seja com a própria vida, com a vida do parceiro e com uma possível vida fruto desse ato. Assim, nada justifica um aborto, nada, fora os casos citados acima, e mesmo assim, ainda no caso de estupros temos outras opções, pois tem tantas crianças sem pai presente por ai, vivendo muito bem, e se a gestante conseguir através do amor esquecer a forma abominável que a criança foi parar em seu ventre, diria que nem nesses casos deveria ser feito o aborto, mas nesse caso, há muitas coisas em questão, afinal, estupro é um dos crimes mais hediondos existentes, e uma mulher para assumir essa gestação tem que estar em um grau de elevação e evolução muito superior a nós seres imperfeitos desse planeta.
Contudo, legalizar o aborto não é a melhor forma de se fazer, pois a maioria das  gestações não é fruto da violência sexual, mas sim da irresponsabilidade de homem e mulher, se houver a participação de cada um, em seu respectivo campo de ação, as soluções surgirão ao longo dos anos, gradativamente, o aborto deixará de ser uma prática comum para se tornar-se medida de exceção, somente utilizada em caso de risco de vida. Nossa esperança é que as gerações futuras conheçam o aborto como hoje conhecemos uma morte de forma cruel, pois só assim tomaremos conscientização de respeitar a vida.

Wildson, estudante do curso de Recursos Pesqueiros, IFRN, Campus Macau.

LEGALIZAÇÃO DO ABORTO

O aborto é um tema bastante polêmico no nosso país. O tema já foi abordado diversas vezes e em diversos lugares, as pessoas apresentam opiniões diversas a seu respeito. Essas opiniões variam de acordo com a religião a que essas pessoas pertencem, princípios etc.
Minha opinião a respeito do aborto nunca mudou. Sou contra a esse ato, exceto se a gravidez colocar a vida da mãe em risco ou se for resultado de um estupro. Hoje em dia existem muitos métodos contraceptivos antes e durante o ato sexual, portanto quando a mulher engravida por “descuido” ela tem o dever sim de arcar com as consequências e assumir a criança.
Quando o aborto é realizado de forma clandestina, a crueldade é maior, pois a mulher coloca em risco até sua própria vida, e muitas vezes ficam com um sentimento de culpa por ter impedido a vida do próprio filho. Muitas vezes acho que as mulheres fazem isso por não ter o apoio do pai da criança ou até mesmo da sua família e fazem o aborto sem pensar. Muitas pessoas acham que com a legalização do aborto diminuirá os índices de criminalidade, também sou contra esse ponto de visto, acho que não diminuirá.
     Sou religiosa e acredito que a vida é dada por Deus e somente ele deve tirá-la. Porém, as mulheres precisam ter responsabilidade com os seus atos sempre. Se fizerem isso, o aborto não será pensado, muito menos realizado.


MARIA CAROLINA DOS SANTOS APODI, estudante do curso técnico de Recursos Pesqueiros, IFRN, campus Macau.
A pena de morte como medida de reduzir a criminalidadeEscrevo este artigo para falar sobre “A Pena de Morte como medida de reduzir a criminalidade”, que é uma questão bastante polêmica. Particularmente sou contra a pena de morte, acredito que existem mais coisas que podem ser feitas para reduzir a criminalidade no País e que se a pena de morte fosse aprovada no Brasil, iria passar a existir muito mais crimes, porque enquanto existir fome, desemprego, famílias sem teto, educação sem qualidade, vai existir criminalidade.
Tenho essa opinião porque acredito que essa medida não diminui criminalidade em lugar nenhum, há quem diga que se a pena de morte fosse implantada no Brasil, iria diminuir muito a criminalidade, pois os criminosos iram ficar com medo, o custo gasto nas carceragens são bastantes elevados, entre outros motivos, mas isso não passa apenas de um mito, pois obviamente, a pena de morte só poderia inibir prováveis assassinos em casos de assassinatos premeditados.
Haveria grandes possibilidades de inocentes serem condenados à morte, um exemplo disso são os vários casos de condenações injustas que ocorreram nos EUA, tendo-se verificado a inocência do condenado depois que esse foi executado. Ai vem outra questão: a dor da família, porque a dor que a família do assassinado sofreu, a família do condenado também sofreu, já que em casos como este as duas pessoas eram vitimas e inocentes. Acredito que o assassino tem que ser punido, isto é, sofrer pelo que fez (pelo menos, com a perda da liberdade) e o assassino sendo executado não sofre mais.
O ser humano é muito imprevisível, é impossível prever qual será o seu futuro, existem vários casos em que uma pessoa atravessa enormes dificuldades, que são aparentemente intransponíveis. São casos de doenças incuráveis, ou de dificuldades físicas e psicológicas, indicando que a pessoa jamais conseguiria, por exemplo, um sucesso na vida profissional ou social. São também casos de dificuldades financeiras, como a necessidade de trabalhar precocemente, em lugar de estudar. No entanto, há pessoas que conseguem quase que milagrosamente ir contra todas as previsões negativas e realizar grandes feitos para a humanidade. O fato do ser humano ser muito imprevisível engloba qualquer ação humana. Portanto, não se pode garantir que o pior assassino não venha um dia a regenerar-se, passando a ser um cidadão que possa novamente integrar-se sadiamente à sociedade e, quem sabe, dar uma contribuição positiva para ela.

Julia Beatriz Farlem da Silva Galvão, Aluna do Curso técnico integrado em Recursos Pesqueiros, IFRN campos Macau.
Legalização de porte de armas 
       
A violência é hoje um dos maiores problemas que o nosso país está vivenciando, e até hoje não conseguimos chegar a uma resposta que diminua esta situação. Até hoje a comercialização de armas no Brasil é legalizado, com isso, pessoas com má intenção conseguem adquirir este artefato com mais facilidade do que outras, que procuram para sua defesa. 
     Muitas pessoas estão usando armas para matar outras pessoas inocentes, e consequentemente aumentando a violência. E com essa lei atual, que legaliza a comercialização de armas, bandidos matam pessoas sem motivo com facilidade, por possuir arma em sua casa, e para se proteger, donos de família acabam utilizando dessas armas para se defender causando assim mais tragédias, tanto em sua casa como fora dela.
              Portanto, de tanto ver essas coisas, é necessário participarmos na solução dos problemas sociais relacionados à violência e ao uso ilegal de armas, o melhor a ser feito pela população seria fazer protestos, palestras para mostrar e conscientizar a humanidade o quanto esse instrumento é perigoso e não é qualquer um que pode portar. Somente assim o governo conseguirá resolver este problema que sempre preocupou o povo brasileiro.
         Se quisermos um mundo melhor devemos dar o nosso primeiro passo que é começar com a proibição do porte de armas. As únicas pessoas que deveriam portar legalmente seriam policiais e autoridades maiores. Não qualquer um, que pode cometer tragédias, crimes no mundo a fora. O mundo já é um “terror” do jeito que está. Com essa liberação vai ficar pior. Já morrem pessoas todo o tempo, não é necessário que morra mais. Nós não podemos acabar com as tragédias, mas podemos de alguma maneira diminuí-las, assim construindo um mundo melhor.

Taisa Santos, estudante do curso de Recursos Pesqueiros, IFRN- campus Macau.
A redução da maioridade penal de 18 para 16 anos

     Eu sou a favor da redução da maioridade penal de 18 para 16 anos, vejo que deve ser aceita para que uma parte dos crimes banais diminua, pois hoje em dia muitos crimes são cometidos por menores, uma vez que esses têm consciência de que não recebem punição.
     Vejo que o adolescente a partir dos 16 anos já tem noção de sociedade, de regras, do que é certo e do que é errado. Se os políticos acham que com 16 anos o “menor” já tem possibilidade de escolher seu governante, então, ele já tem responsabilidade para assumir seus próprios atos. Não quer dizer que será uma medida eficaz na solução de violência e da criminalidade. Porém, é uma medida correta e preventiva, porque mesmo que melhore a condição educacional e econômica, ainda lidamos com a natureza humana.
     Com a maioridade aos 18 anos, ocorre que os adolescentes menores de idade cometem atos perversos, já que não serão penalmente responsabilizados por seus atos. Cada vez que um menor cometer um crime, ele não será punido, com isso cada vez mais ele repetirá o ato e nunca sendo punido até atingir a maior idade, sendo assim depois que o menor atingir a maior idade, já terá vários crimes nas “costas”.
    Grande parte dos delitos ocorre tendo a participação de menores no “grupo” para que ocorra o crime com sucesso e sem problemas para ninguém, ou seja, como todos sabem que para o adolescente menor não acontece nada, aqueles que têm maior idade se aproveitam deles para cometer vários assaltos e homicídios.
    Esta lei da redução da maior idade sendo reconhecida vai evitar vários crimes que acontecem hoje em dia praticados por menores, mas temos que ver que também é necessário educação, emprego e melhor distribuição de renda nas comunidades de baixa renda para que criminosos não saiam do “berço”. 

Pedro Eduardo Lima de Massena, estudante de Química no IFRN-Campus Macau

                                               A morte é a melhor solução?

      A princípio, quando se fala em pena de morte no Brasil as maiorias das pessoas se assustam, pois sabemos que essa medida poderia ser trocada por melhoria na educação, emprego, conscientização da população. Mostrando que há vários caminhos para não seguir a estrada da criminalidade.

     Por outro lado, algumas pessoas acham que a pena de morte iria servir para a “extinção” do crime.  Será que as mortes intimidariam os criminosos? Levando em consideração alguns crimes que poderiam nos levar a pensar: "ele merecer morrer", por que não pensarmos que esses  criminosos deveriam passar por reabilitação, tratamentos psicológicos e sociais, fazendo-o pagar pelo crime ao mesmo tempo que ajudasse a varias pessoas através de trabalhos solidários?
 Ao ordenamos a morte de uma pessoa, estaríamos usando o argumento do “olho por olho, dente por dente” e atitudes cruéis, brutais e arcaicas. Além disso, estamos praticando um ato assassino. Sim, estamos assassinando uma pessoa, pois tirar a vida de alguém é negar-lhe o direito de viver. 

Mas, por outro lado, esse ato poderia matar muitos inocentes, ou ainda, considerando-se que no Brasil a lei só funciona para pobres, poderíamos prever que a peana de morte somente sera aplicada aos pobres. O que dizer de políticos que roubam milhões, e as ausências desse dinheiro matam várias pessoas de fome, e eles não passam mais do que 24 horas na cadeia? No nosso país pessoas com melhores condições financeiras buscam formas e apelam por artifícios para não irem presos, enquanto os pobres não teriam nem condições de pagar um advogado,  independente se fosse inocente ou não para tentar escapar da morte em algumas situações.

Ao invés de tanto investimentos em cadeias por que não investir na educação? Esse investimento iria ser usado para tentar diminuir a criminalidade e aumentar as oportunidades, pois seria feito desde a base da nossa educação, com controle, eficácia e rigidez, para assim podermos ter um país com oportunidades igualitárias, um paí mais justo.


Ruam Felipe f. da silva, estudante de Química Integrado, IFRN, campus Macau. 


quarta-feira, 7 de março de 2012

Combatendo o inimigo errado
É absurda, a ideia de que com a redução da maioridade penal poderemos também reduzir a criminalidade no país. Ao tomar essa medida, nós brasileiros só estaríamos decretando a inutilidade do nosso sistema educacional, além de estarmos punindo o inimigo errado de forma errada.
    Ao contrário do que acontece nos países desenvolvidos como Estados Unidos, Inglaterra e Alemanha, onde a maioridade penal é menor que 18 anos, e a maioria dos adolescentes gozam de boas condições de vida, o jovem infrator no Brasil sofre com a pobreza, a falta de oportunidades e vive em bairros pobres ou favelas em meio à violência e à criminalidade. Nessas condições e sem nenhum exemplo ou orientações a serem seguidas, já que em muitos casos a família do menor encontra-se desestruturada, é difícil não se corromper pelo mundo do crime ou das drogas.
    Em relação à recuperação desses jovens, como poderíamos fazer isso na prisão, já que possuímos um sistema carcerário totalmente falido onde as celas encontram-se superlotadas e o índice de ressocialização dos presos é baixíssimo? Se aderirmos à redução da maioridade penal, vamos condenar centenas de adolescentes que ainda poderiam ser recuperados a um futuro trágico. E se isso não é suficiente, então basta saber que um preso em estados brasileiros pode custar mensalmente o equivalente a R$ 1.581,80, e que um aluno da escola pública custa até R$ 173,56, por mês. Sabendo disso, podemos fortalecer ainda mais a ideia da não redução da maioridade penal usando como argumento o custo ao nosso bolso que teria um jovem detento com a maior parte de sua provável vida criminosa pela frente.
    Não discordo de maneira alguma de que uma pessoa de 16 ou 17 anos de idade já tenha maturidade suficiente para medir as consequências de seus atos, tanto que já possa até votar e decidir o futuro de seu país. Mas também é certo que um adolescente menor que 18 anos, ao contrário de um adulto, ainda está em processo de formação mental e moral, com isso muda de mentalidade e de conceitos constantemente. Isso pode facilitar este a ser influenciado por alguém mais velho a praticar ações condenáveis, mas também torna possível a sua recuperação e mudança de conduta.
    O menor infrator não deve ser preso. Não porque seus atos não mereçam punição, mas por ser ele apenas produto de seu meio, e talvez apenas mais uma vítima de um sistema econômico injusto e um governo que não trabalha para resolver os problemas do povo, porém, motivados por interesses próprios.
Airton Felipe S. F. IFRN II Qm. Int. 2v
Aborto, solução ou crime?
 Aborto ou indução da morte do feto é um ato covarde e cruel, ou melhor, um crime que infelizmente já é uma das maiores causas de morte no mundo e que devia ser punido com prisão perpétua (para sempre), afinal, abortar é tirar a vida de um filho.
  A maioria dos casos ocorre em adolescentes que engravidam e a primeira solução que elas encontram é o aborto, muitas vezes por medo de serem julgadas ou não receberem apoio da família.  No Brasil, o aborto é um assunto bastante polêmico, principalmente pelo fato de não ser legal, exceto em casos de estupro ou quando a mãe corre perigo de vida. Já em outros países, como EUA, por exemplo, ele é legalizado. Daí surge à dúvida de como a maior potência mundial pode ser a favor de um ato tão sujo.
 Enfim, o aborto é um crime extremamente cruel. Devemos ter consciência de que um filho é uma escolha não uma irresponsabilidade e existem vários métodos de prevenção por aí. Afinal, ninguém pode tirar a vida do outro, principalmente se for uma criança inocente que não tem culpa da falta de responsabilidade dos pais.


Joyce Caroline de Sousa, aluna do curso Técnico em Química Integrado pelo IFRN Campus Macau
A LEGALIZAÇÃO DO ABORTO

     A legalização do aborto é um assunto que sempre divide a opinião da população. Quando falamos em aborto logo nos vem à cabeça porque fazer isso se tem meios de evitar uma gravidez, ou julgamos essas pessoas, sem ao menos saber as razões que levaram a chegar nesse ponto.
As leis brasileiras estão submetidas a uma legislação em que o aborto é considerado crime com punições previstas para mulher, e para quem a ajuda, a não ser nos seguintes casos; estupro; risco de vida; ou o feto apresentar má-formação. 
 A legalização do aborto é muitas vezes tratada através de argumentos morais e cristãos. Mas, o aborto é um problema que se insere num contexto bem mais amplo, que a simples discussão desses aspectos. Várias pessoas da sociedade ainda pensam que é normal abortar uma criança, e chega a ter um pensamento hipócrita afirmando que a mulher é dona de seu corpo e, portanto, tem o direito de interromper uma vida.
     Um dos maiores problemas das mulheres é se conscientizar que o aborto é um crime. Hoje no Brasil cresce o número de adolescentes que engravidam aos 12 anos de idade, perdendo sua juventude e tendo responsabilidades de adulto. Existem vários métodos de evitar uma gravidez, disponível na rede pública de saúde. Sou contra a legalização do aborto. Vivemos em uma sociedade que vive uma grande crise de moralismo, as mulheres de maneira geral, entregam-se cada vez mais cedo ao sexo irresponsável e desenfreado, mas não podemos por isso, impor aos seres humanos que são fruto dessa irresponsabilidade. Abortar ou não, vai da consciência de cada um, pois matar uma vida que está dentro de uma barriga não é diferente de uma pessoa que já nasceu.
Aqueles que são defensores da legalização do aborto argumentam que, legalizá-lo não significa considerá-lo um ato ético, simplesmente não ter a  pena. Como se considerar a hipótese de não punir aqueles que cometerem um crime? Se cuidarmos verdadeiramente de nossa vida sexual, evitaremos um crime e até mesmo as DST´S. Nós mulheres devemos ter mais consciência quando pensarmos em abortar, ser mãe é um privilégio, mas  na hora certa, e com responsabilidade.

 Erika Priscila Santos do Nascimento
Estudante do curso de química integrado 2v 2ano
IFRN-CAMPUS MACAU
Será que o aborto é a melhor saída?
O aborto tem sido um tema amplamente comentado e divulgado por toda a sociedade. E é um tema que tem gerado discussão entre indivíduos que encaram um aborto como um crime e outros que lutam para legalizar esse ato. Mas surge uma questão primária: por que as mulheres desenvolvem o desejo de fazer um aborto?
Muitas mulheres recorrem ao aborto por vários motivos, desde problemas financeiros a relacionamentos fracassados, talvez violentos, que as fazem desejar cortar qualquer vínculo com o pai da criança. Ou pode ser que a gravidez não esteja nos planos da mulher ou do casal. Às vezes, o aborto é um meio de proteger a reputação. Muitos jovens de pais religiosos ou onde a cultura do país não permitia mulher ter filhos sem ser casada decidem fazer um aborto com medo de represálias. Mas seja qual fora situação que se encontre, por mais difícil que seja enfrentá-la, fazer um aborto é a melhor saída?
Não acho que um aborto minimize as consequências futuras de atos impensados. Pense nas consequências que um aborto pode trazer na vida de uma mulher. Estresse, culpa, tristeza, arrependimento gerando assim sérios riscos a saúde mental das mulheres.
Mas talvez alguém se pergunte: “é melhor tirar a vida do bebê enquanto ainda está sendo gerado, ele ainda não é considerado uma vida”. É realmente tal pensamento justo? Quando começa um feto ser considerado uma vida?
Os avanços na tecnologia têm permitido que os cientistas observassem o desenvolvimento embrionário logo após a sua concepção. Quando o óvulo da mulher é fecundado pelo espermatozoide do homem, já se pode considerar uma nova vida sendo formada. Uma vida em processo de desenvolvimento, um processo de formação. Uma formação que surge lentamente, ao seu tempo.
Pense no seguinte: quando um jovem de 19, 20, 23 anos morre por motivos banais, como por exemplo, irresponsabilidade de outrem como uma bala perdida, como você reage? Será que não pensa o seguinte: “tão jovem, tinha tanta vida pela frente”. Então será realmente que fazer um aborto de uma vida que está começando, tem tanta coisa para ser formada, tanta coisa para viver e aproveitar dever ser mesmo tirada por meio de um ato irresponsável de outrem?
Se a justiça considera tirar a vida de outra pessoa um crime, por que então legalizar o aborto, que é tirar a vida de outra pessoa? Se a justiça legalizasse o aborto, não estaria ela contradizendo a própria lei imposta pela própria justiça?.“Creio que dilacerar um feto desenvolvido, membro por membro, simplesmente a pedido da mãe, é um ato de depravação que a sociedade não devia permitir.” Disse o Dr.George Flesh.  Não podemos deixar que a justiça legalize tal crime que é o aborto, não apoiemos esse ato de ignorância e irresponsabilidade. A ciência diz que somos animais avançados, racionais. Então vamos agir com racionalidade e dizer: “Não, eu não aprovo a legalização do aborto”.
 
Brenna Oliveira, 18, estudante do curso técnico em química integrado, IFRN Campus Macau.

Abortar: irresponsabilidade ou necessidade?
Será que as mulheres, mesmo que muito jovens, têm o direito de abortar, de tirar a vida de outro ser? O aborto deve ser legalizado? Essas perguntas têm feito parte das grandes polêmicas do século. Nós ficamos impressionados com os crimes ou homicídios que vemos e lemos em jornais, porém, o aborto é crime e ninguém se impressiona com esse ato. Uma mulher que mata uma criança ou um feto para seu próprio benefício pessoal ou um simples capricho é tão assassina e tão digna da prisão quanto quem mata um adulto ou predestina um crime, ou seja, a mãe não tem direito algum de matar um feto, pois se ela não quisesse ter filhos, teria se prevenido, há muitos métodos que ajudam mulheres e jovens a prevenir-se, e se ela soube ser tão irresponsável, que saiba arcar com a consequência de sua irresponsabilidade.
 Se formos analisar a situação moral da mãe, podemos ver algumas teses para a não proibição do aborto. As mulheres não tem acesso ao contraceptivo seguro ou legal e por muitas vezes contra sua própria vontade dá à luz a uma vida, hoje no auge do terceiro mundo ainda há este tipo de situação e algumas mulheres acabam morrendo muito sedo por serem fracas e não terem forças de ter filhos e mais filhos sem ter intervalo gerando assim sua morte. Especialistas citam que muitas vezes um filho não programado só atrapalha, porém, não se justifica o aborto. Existem casos em que é necessário o aborto, um deles só quando põe em risco a saúde da mãe, insuficiência mental e estupro, mas isso só é possível antes do período do trimestre, pois quando está no trimestre a mãe é frequentemente orientada por órgãos públicos a dar a luz, não tendo assim o apoio do governo para o aborto, mesmo correndo risco contra sua própria saúde.
Todos os seres humanos têm o direito de viver e o feto é um ser vivo, logo o feto deverá vir ao mundo. Albert Schweitzer defendeu uma ética de respeito para todas as criaturas vivas. Segundo ele todos os organismos, dos micróbios aos seres humanos, têm uma "vontade de viver". Assim, por que o feto não tem os mesmo direito que a suposta mãe? Será que é por que o feto é bem mais indefeso? Onde iremos parar dessa maneira se até o direito da vida esta sendo arrancado das mãos de pessoas indefesas, será a vida de um adulto é mais importante que a de uma criança? Mas a lei fala de direitos iguais e onde estão os tais? É, parece que tudo não passa de meras e pequenas palavras das quais nós não vemos a pratica.
O aborto deveria ser legalizado apenas em casos extremos, como, quando põe a vida da mãe em risco, em outros casos como, quando a mulher quer correr em busca de sua felicidade, quando é abandonada pelo seu companheiro ou não tem condições financeiras, então ela que se cuide, pois caso contrário ela arcará, terá que aguentar com as consequências, pois não é por culpa de uma irresponsável que uma criança deixará de vir ao mundo, afinal muitas crianças são adotadas se não quer criar que doe a criança deve ter o mesmo direito que sua mãe, assim, o feto também terá o mesmo direito de viver quanto a mãe.
   

Ismara Jailene da Silva Dantas, estudante de Recursos Pesqueiros, IFRN, campus Macau.
O casamento homossexual

A união civil entre pessoas do mesmo sexo é um assunto causador de inúmeras intrigas e discussões. Diversos países como Argentina, Brasil, Canadá, Espanha e Portugal reconhecem essa união legalmente, ou seja, há a existência de leis que permitem esse tipo de casamento. No entanto, quando se trata do ponto religioso há discórdia sobre essa união.
Do ponto de vista religioso, o casamento entre pessoas do mesmo sexo é considerado pecado, ou seja, é contra a vontade de Deus, por isso não há cerimônia religiosa para esse casório. Esta afirmação é baseada no livro sagrado dos cristãos, a bíblia. Nela estão contidas diversas proibições sobre a união entre pessoas, dentre elas está o homossexualismo. Porém, na mesma, mais precisamente no livro de Gênesis, o próprio Deus declara que o homem tem o livre arbítrio, podendo ter escolha livres. A partir disso, a tese defendida pelos religiosos apresenta uma falha: se Deus condena o homossexualismo, por que Ele permitiu que o homem tivesse o livre arbítrio? Embora Deus condene tal ato, Ele deixa o próprio homem tomar suas decisões.
Já especialistas da área de social, política e legislativa, afirmam que perante a lei todos são iguais, ou seja, todos nós usufruímos dos mesmos direitos, inclusive o de nos casarmos com quem bem entendermos. Diante de tal afirmação, os homossexuais obtiveram o direito de casar-se com a garantia de leis. Com a aprovação dessas leis, o assunto passou a causar ainda mais polêmicas, destacando-se a homofobia, que corresponde a um ato de violência praticado por pessoas que odeiam e não suportam gays a ponto de espancá-los ou até matá-los. Tal ato é considerado crime de violência e preconceito.
Ora, vimemos em um mundo onde as diferenças de opções religiosas, políticas, filosóficas, sexuais e outras, são bastante comuns. Diante disso, nós, como seres racionais, com alta capacidade de pensar e refletir sobre nossos atos, devemos nos conscientizar que cada um de nós é um universo repleto de idéias e opiniões próprias. Portanto, caso não aceitemos algum ideal de nossos semelhantes, devemos respeitá-los independentemente de quaisquer que sejam suas opiniões, seus costumes, afetos, dentre outros. Ao invés de julgarmos as pessoas pelo que vestem, comem ou por sua sexualidade, deveríamos olhar para o seu interior, onde está o seu caráter e seu verdadeiro “eu”.
Marcos Daniel do Nascimento Silva, estudante do IFRN, Campus Macau, turma 2RPINT 1V.
Será que eles já são capazes?
   
Nos dias atuais, já se tornou tão comum ouvirmos ou até mesmo vermos na tv notícias assim: “Jovem de dezesseis anos é pego assaltando um supermercado, mas por ser menor de dezoito anos foi liberado”, por exemplo, e com isso me pergunto, será esse jovem não tem a capacidade de se responsabilizar, sofrer as consequências de seus próprios atos?
Defendo a redução da maioridade penal de dezoito anos para dezesseis, pois acredito que os adolescentes infratores não recebem a punição devida, eles apenas são julgados segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente que é um conjunto de normas do ordenamento jurídico brasileiro que tem como objetivo a proteção integral da criança e do adolescente, aplicando medidas, e expedindo encaminhamentos. E lá eles são muito tolerantes com os infratores e com esse exemplo não intimida nem um pouco os que já pretendem transgredir a lei. Um jovem de dezesseis anos já sabe o que bom e o que é ruim, certo ou errado.
Me admiro muito com pessoas que acham que jovens de dezesseis anos não podem responder pelos seus atos, mas um exemplo bem claro que isso é falso é a argumentação da Legislação Eleitoral, que considera que o jovem de dezesseis anos é capacitado para votar e decidir o futuro da nossa cidade, do nosso país. Será justo os jovens de dezesseis anos ter o poder de colocar milhões de pessoas nas mãos de políticos e não responder na justiça pelos seus atos? Eu não acho justo!
Por fim, se a redução da maioridade de dezoito anos para dezesseis for aceita, não é que a violência irá acabar totalmente, mas poderá até surgir mais interesse pela educação, e sempre é bom lembrar que eles são capazes.


Ana Paula Brito de Almeida, estudante do IFRN – Campus Macau
                                                      2 QM INT 2V

terça-feira, 6 de março de 2012

Você não pediu para nascer!


    Você consegue evitar o nascer do sol? Você consegue evitar a formação das nuvens? Você consegue evitar qualquer fenômeno natural de acontecer? Acho que a resposta para essas perguntas seria não. Sabemos que não podemos evitar o processo do nascimento de um ser, pois é um processo natural; e não controlamos a natureza, mas nos adaptamos a ela para vivermos aqui na terra.
    Sabemos que existem vários métodos anticoncepcionais, mas também temos conhecimento que acidentes acontecem. É justo uma jovem dar a luz, correndo o risco de morte? É justo uma jovem que foi abusada sexualmente dar a luz? Claro que não, isso não faz sentido.
    Que diferença faz matar um individuo agora, ou lá na frente quando ele não seguir as leis que regem nossa sociedade, por não ter tido uma educação de qualidade? Que diferença faz matar um individuo agora, se lá na frente ele passará fome, por não ter emprego? Devemos ser racionais e pensar, tenho condições de sustentar e dar o melhor para esse novo ser humano?
    No período colonial brasileiro, as escravas abortavam para que seus filhos não se tornassem escravos, isso não é considerado um ato de amor, poupar a vida do filho de tantos maus-tratos que os escravos sofriam? Devemos pensar duas vezes, pode ser que o aborto seja a melhor opção. Talvez exista um medo, que depois da legalização do aborto todas as gravidas queiram abortar. Mas acredito que nenhuma mulher queira prejudicar seu útero com tantos abortos.

Lucas Alves Abrantes Calazans
Química Integrado, IFRN, campus Macau
A união entre pessoas do mesmo sexo - A luta por uma sociedade mais livre

Imaginemos as nossas vidas depois da alteração do Código Civil permitindo o casamento entre homossexuais. Desde então, todos os casais de pessoas de sexo diferente continuarão a poder casar-se, através do religioso ou  civil. Se não desejarem casar-se, essas pessoas poderão optar, por viverem juntas e reivindicar os direitos associados à união. Todas essas pessoas continuarão a poder escolher a sua forma de vida em conjunto.  Como todo “ser humano”, gays e lésbicas também devem ter o direito de usufruir das mesmas escolhas exceto o casamento católico pois, a religião não permite.
Sem dúvida este é um assunto que além de ter que ser resolvido nos tribunais é um assunto político. Então vamos começar a por em prática, o que um dia lutamos para ter. Essa mudança nada afetará nos casais heterossexuais, continuarão a viver suas vidas como hoje,  nenhum direito lhe serão afetados. Apenas os casais cidadãos de mesmo sexo estarão em pé de igualdade. Isso se chama progresso, não é o lema brasileiro: ‘’ordem e progresso’’? Sem dúvida isso é democracia. É óbvio que para a reivindicação da igualdade no acesso ao casamento, não é preciso esperar por uma mudança de mentalidades nem uma “sociedade preparada” a não ser, claro, que se tema perder votos.
A quem afirme que "O Estado não pode tratar da mesma maneira casais heterossexuais e casais homossexuais", taí a prova que existe tamanha desigualdade em nosso país, já vimos descriminações parecidas antes, tais como a emancipação dos negros ou a igualdade legal entre homens e mulheres, porém, essa discriminação seja sentida no mais íntimo das pessoas, por ser uma questão sexual. Um ato de violência sobre escolhas e direitos individuais.

Thásia Joanne M. A. Campos, estudante do 2º período em Recursos pesqueiros, Campus Macau
Pena de morte: uma solução racional
Atualmente no Brasil, a pena de morte não é uma realidade. Muitos afirmam que a função do cárcere é readaptar uma pessoa ao convívio em sociedade, mas será que essa readaptação é possível em todos os casos? Além disso, é preciso também se perguntar se o sistema carcerário brasileiro realmente readapta alguém. Trago aqui a minha opinião favorável à pena de morte, afinal segurança é algo primordial em uma sociedade.
Penas jurídicas têm função corretiva, mas acima dessa função existe algo maior, a função vindicativa. O Estado deve proteger a sociedade, a recuperação do criminoso deve estar em segundo plano. Não é raro ouvir de um advogado que o sistema carcerário brasileiro é ineficaz quando se trata de reabilitação.  A pena de morte causa intimidação nos criminosos, é a vida deles que está em risco. Além do mais, esse tipo de pena não seria aplicado por qualquer razão, uma pena como esta é aplicada a crimes hediondos, aqueles que chocam a população, crimes torpes, frios e executados por pessoas inescrupulosas.
Muitos afirmam que se a pena de morte funcionasse, os Estados Unidos não seriam um país tão criminalizado, mas devemos levar em consideração que o sistema neste país é falho, há poucas condenações e os processos são demorados, mesmo assim a criminalidade em Nova York diminuiu significativamente após a aprovação da pena. Um exemplo de onde a pena capital foi bem-sucedida é a cidade de Paris. Entre os anos de 1749 e 1789 houve apenas dois assassinatos, este período coincide com a legalização da pena máxima. Alguns afirmam que no Canadá após a abolição da pena de morte, a criminalidade caiu, mas é bom lembrar que o índice de criminalidade não depende apenas das leis, mas também da cultura da população, o Canadá é conhecido por contrastar com os Estados Unidos quando se trata de violência.
O fato é que a constitucionalização da pena de morte em nosso país seria um grande benefício, afinal sabemos que um dos grandes problemas do Brasil é a impunidade. Em alguns casos o cárcere não é suficiente para frear alguém, existem aqueles que saem da prisão pior do que quando entraram. Quem garantirá que uma pessoa assim não irá cometer o mesmo erro mais uma vez? Existem tantos que foram presos e voltaram ao cárcere novamente.

Hamanda de Medeiros Padilha, estudante de Química do IFRN – Campus Macau.

Redução da pena de maior idade (18 para 16)
A redução ou não da maior idade penal é motivo de várias opiniões divergentes no âmbito legislativo. A maior idade é definida em alguns países por 18 anos de idade (como o Brasil), pois com essa idade o indivíduo, perante a lei, passa a ser inteiramente responsável por seus atos, como cidadão adulto.
    Os que defendem a redução da maioridade penal acreditam que os infratores menores de idade não recebem a punição devida pelos seus crimes. Pois a lei é de fato muito tolerante com os infratores menor de idade e não intimida os tais que transgridem a lei, pois muitos deles passam a cometer crimes como, roubar, matar, traficar drogas. Nos dias de hoje, vemos como o mundo do narcotráfico usa menores de idade para fazer o comércio ilegal de drogas, porque eles sabem que a lei não “pune” aqueles que são menores de idade, com esses acontecimentos a lei de fato deveria reduzir sim a pena da maior idade. Os fatos são concretos e evidentes aos nossos olhos, porém essa decisão cabe aos legisladores de nosso país.
    De acordo com a revista eletrônica Veja, várias instituições e governadores também são a favor da redução da maioridade penal, os quatro governadores da região Sudeste - José Serra (PSDB-SP), Sérgio Cabral Filho (PMDB-RJ), Aécio Neves (PSDB-MG) e Paulo Hartung (PMDB-ES) propõem ao Congresso Nacional alterar a legislação para reduzir a maioridade penal, e com fins de votação no senado para reduzir a maior idade.
            Sobre o assunto discutido, podemos concluir que é necessário a aprovação da maior idade para 16 anos, pois o individuo já tem noção do que seja certo ou errado, se aprovada o cidadão irá ser mais responsável pelas suas ações, e não irá usar a própria lei como escudo para praticar atos criminosos e não ser punido.
Rafael Souza, estudante do curso de Recursos Pesqueiros, IFRN Campus Macau.
Redução da maior idade penal (de 18 para 16 anos)?
No Brasil, sempre nos deparamos com crimes graves que levam sempre uma comoção social muito grande. Muitas pessoas sempre quando veem isso conclamam aos nossos legisladores por leis mais severas e justas, que o culpado possa pagar pelo ato cometido. Mas quando se fala de um menor que cometeu o ato criminal a população fica totalmente dividida a respeito de diminuir a maioridade para 16 anos. Isso é algo que vem causando muitas discussões no nosso país, de um lado temos os conselhos tutelares que se opõem a lei ser aprovada, e por outro lado tem aquela parcela que afirma que devemos ter a lei aprovada sim, porque quando o menor vai cometer um delito ele sabe que o fato de ele não ser preso o motiva sem nenhum medo, porque vai ter leis a seu favor que não o leva para a prisão.
Nas ultimas décadas, tivemos vários casos célebres, de assassinatos envolvendo menores, mas isso ainda não comoveu os nossos legisladores a aprovar essa lei da redução da maioridade para 16 anos. Nos EUA, tem alguns estados que já adotou a lei, a partir de 16 anos pode ser preso e condenado à prisão perpetua, mas outros ainda têm a mesma lei que é regida aqui no Brasil que maior de idade somente a partir dos 18 anos.
A maioridade penal é um tema a ser discutido e debatido muito porque não é de um dia para a noite que uma lei é aprovada e sancionada sem ter debates e esclarecimentos. A população precisa saber mais sobre a lei, quais os fatores bons e os fatores ruins. Hoje ela se encontra restrita aos menores de 18 anos, pois a Carta Magna proclama a lei segundo sua ordenação expositiva. A sociedade não pode esperar pela boa vontade dos Governantes, pois em primeiro lugar, teríamos que esperar a implantação de tais políticas e, em segundo, esperar que, uma vez implantadas, surtissem seus resultados, como a diminuição da criminalidade.
O que sabemos é que a escolha a ser tomada pela sociedade tem dois caminhos: o primeiro manter a maioridade penal aos 18 anos e esperar a implantação de políticas governamentais para amenizar o problema de crimes e o segundo é a maioridade para os 16 anos, podendo-se, a partir de então, punir-se os infratores segundos a legislação penal  e processual .Optando pela redução, que é a real posição defendida neste artigo, a mudança deve ser feita no Congresso Nacional, por meio de uma emenda Constitucional que deve ser votada e aprovada, contando ainda com a sanção da Presidenta ou Presidente. Cabe à sociedade pressionar os nossos Deputados Federais e Senadores e alterar o texto constitucional.

Arisllânnio Lima, estudante de Recursos Pesqueiros do IFRN-Campus Macau
Pena de morte: busca de soluções em caminhos adversos
A humanidade sempre teve provas de que violência gera violência. Mesmo assim neste século XXI ainda existe pessoas que defendem como pena para alguns crimes, a morte. No Brasil, temos mania de querer seguir o que outros países fazem, e assim, também tem sido motivo de discussões aqui a possibilidade de adotar essa completa falta de humanidade, ou ainda, umas das fórmulas atuais de opressão à própria humanidade.
    É bem verdade que matar um ser humano sem motivos mostra um completo descontrole psicológico. E que aquela pessoa merece ser corrigida, mas dai a matar o infrator, estaríamos voltando à lei de Talião, que Mahatma Gandhi, em um de seus magníficos discursos, comentou: “Olho por olho e a humanidade acabaria cega”. E, realmente, será que não estamos ficando cegos? De quem são os reais motivos para a alta criminalidade? É das penas que não estão suficientemente altas nos presídios brasileiros, onde não se tem sequer uma vida digna? Ou a culpa é dessa sociedade excludente em que algumas pessoas são condenadas ao nascerem, por não terem nem educação nem saúde básica. Assim, condenamos essas pessoas duas vezes e não a corrigimos nenhuma.
    Para você que não está convencido que nunca há motivos suficientes para tirar a vida de outra pessoa, lembre-se que a justiça brasileira ainda engatinha em relação à resolução de crimes com precisão. Portanto, matar uma pessoa pode causar uma revolta mesmo se o crime for institucionalizado, e, principalmente se for um engano. E também os chamados crimes banais, geralmente são cometidos por algum motivo de revolta pessoal, e nesses crimes as pessoas são mais facilmente levadas ao arrependimento. Ou seja, havendo pena de morte para esses crimes, na maioria das vezes mataríamos pessoas que se corrigidas, poderiam dar uma grande contribuição a nossa nação.
    Isso foi uma breve articulação de argumentos que juguei necessários para explicar a falta de boas intenções em relação a adoção da pena de morte, que além de não diminuir a criminalidade, tenta apontar um caminho totalmente errado para a solução, nos deixando assim, cegos.

Luís Eduardo, estudante do curso técnico de Química, IFRN, Campus Macau.


Pena Capital, porque o Brasil merece!

Não tenho dúvidas de que a pena de morte deveria ser implantada no Brasil, pois há crimes tão hediondos que só a pena de morte resolveria, além de que a sociedade não deveria ter de sustentar criminosos em presídios. Também porque a pena de morte seria exemplo o bastante para reprimir a brutalidade humana.
Um condenado a pena capital não cometerá crimes novamente. Nos países onde ela existiu, no decorrer da história, sempre houve baixa criminalidade. Por exemplo, na França, entre 1749 e 1789 - quarenta anos - aconteceram apenas dois assassinatos. E atualmente, nos países que aplicam a pena de morte - como é o caso dos países árabes e de Cingapura - há baixíssima criminalidade também. Claro que a pena de morte não deve ser aplicada a um ladrão de galinhas qualquer, mas sim quando houver um crime realmente alarmante.
A pena de morte é uma quebra dos direitos humanos, porém um assassino, por exemplo, já haveria violado esses mesmos direitos quando tirou a vida de alguém. Alguns opositores afirmariam que um erro não justifica o outro, no entanto, partindo dessa afirmação não deveriam existir as cadeias, afinal de contas os erros dos criminosos não justificariam outro erro que é o cárcere forçado. Ressocialização e readaptação do condenado ao convívio social também seria uma opção, porém, esse pensamento seria egoísta, pois está colocando a parte acima do todo, e o dever do estado é sobretudo proteger a sociedade e dar prioridade ao todo ao invés da parte.
O medo da morte faria o criminoso pensar duas vezes antes de cometer um assassinato ou outro crime hediondo. A pena de morte seria o exemplo a qual todos deveriam temer e a punição máxima para quem cometesse um crime grave. Sendo assim, a pena de morte seria a solução ideal para punir e assim evoluir a sociedade em que vivemos que está cada vez mais assustada e submetida às vontades e imposições de criminosos.

Antônio Mikael da Silva Melo, estudante do curso de Química, IFRN, campus Macau.


Morte ou vida: você decide
Nos dias de hoje, com prisões superlotadas, os presos ficam amontoados como animais levados pelo tráfico ilegal, essa superlotação só da aos detentos mais um motivo para uma rebelião, fugir e praticar mais crimes hediondos. O único jeito desse problema ser resolvido é aplicando a pena de morte, tenho que admitir que sou a favor que a pena de morte seja aplicada aos crimes mais violentos como medida de controle de presidiários.
Se em países tão grandes e cheios de crimes como os Estados Unidos, onde a pena de morte é aplicada, eles conseguem um controle absoluto da população de presidiários, por que não é estabelecida uma pena de morte no Brasil, por exemplo, talvez a população de criminosos e os números de crimes diminuam drasticamente.
No Brasil, a pena de morte foi extinta em 1855, pelo imperador Pedro II, após a execução de Manoel da Motta Coqueiro, enforcado no dia 6 de Março de 1855, cuja inocência foi comprovada após sua morte. Mas nos tempos de hoje, em que a tecnologia nos auxilia a ter uma decisão clara de quem é realmente o culpado, matar um inocente seria bem improvável. Se em 1855 os recursos fossem os mesmos que a de hoje, Manoel não teria sido enforcado.
Embora tenhamos um orgulho tão grande por termos grandes tecnologias, devemos primeiramente nos assegurar que o governo tenha investido nos aparelhos de investigação, somente com esses aparelhos funcionando em perfeito estado é que se pode resolver os crimes encontrando o verdadeiro culpado.


Roger Thadeu do N. Fonseca; aluno do IFRN campus Macau, estudante do curso técnico de Química 2V
A REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL PARA ATENUAR A VIOLÊNCIA

O Brasil tem enfrentado diversos problemas sociais, um deles é a violência, que tem feito milhares de vítimas. Uma das soluções para resolver esta situação de medo e insegurança é a redução da maioridade penal, que embora seja um assunto polêmico, seria um passo para a diminuição da criminalidade.
A sociedade mudou, em termos de comportamento, no acesso a informação e no aumento da violência urbana. Os jovens de hoje não podem ser comparados com os menores de 1940, ano da aprovação do Código Penal. Atualmente, o jovem possui plena capacidade de distinguir atos lícitos e ilícitos. A legislação eleitoral considera que o jovem de 16 anos tem discernimento para votar, ainda que o voto seja facultativo, ele deve ter também idade suficiente para responder por seus crimes diante da Justiça. Ora, quem interfere diretamente no futuro da nação, escolhendo o Presidente da República, Senadores, Deputados, Prefeitos e Vereadores, não tem a capacidade de saber que matar, roubar e furtar é errado?
 Outro argumento favorável para que seja reduzida a maioridade penal é que os jovens não são penalmente responsabilizados pelos seus atos, o que gera a impunidade entre eles.  Os menores infratores se sentem livres para cometerem qualquer tipo de delito, pois sabem que são protegidos pela Constituição, pelo Código Penal e, principalmente, pelo Estatuto da Criança e do Adolescente.
Portanto, diante da realidade vivenciada pela sociedade, com o consequente amadurecimento dos jovens e a defasagem do Código Penal, verifica-se que a redução da maioridade penal para 16 anos é uma das alternativas para a diminuição da violência no país.

Danyelli do Nascimento Gomes, 18, estudante do IFRN - Campus Macau
Maioridade penal
Devemos lutar para conseguirmos a diminuição da maioridade penal para 16 anos e assim todos possam se sentir mais seguros.
Esse assunto por ser muito delicado e difícil de ser resolvido, cada vez mais fazendo as pessoas quebrarem a cabeça e se revoltarem por causa da grande impunidade que ali se encontra. No Brasil os infratores menores de 18 anos de certa forma podem fazer o que bem entendem e assim mesmo não serem punidos devidamente.
     Cada vez mais os bandidos usando disso para não se sujarem, colocando adolescentes para fazerem seus trabalhos pelo motivo de saírem impunes dos acontecimentos, que são a cada dia mais comum. Hoje em dia é mais fácil alguém ser assaltado num sinal por um adolescente ou até mesmo uma criança do que por um adulto.
Devemos pensar que aderindo a diminuição da maioridade penal para indivíduos com idade inferior a 18 anos conseguiríamos baixar muito a taxa de violência.
A impunidade é muito grande quando se trata desse assunto, segundo o estatuto da criança e do adolescente o menor não comete crime ao furtar, roubar, traficar drogas, roubar ou matar; e sim um ato infracional. E assim eles não cumprem pena por qualquer ato cometido, e sim medidas sócio-educativas para retornarem a conviver com a sociedade, que, sinceramente, para mim não tem efeito algum, pois é raro o jovem que passa por essas medidas e ao terminar não voltar a cometer algum erro.
Um fato muito interessante sobre o assunto é a quantidade de entidades que defendem esses menores infratores, entidades que protegem os jovens por qualquer que seja o ato cometido e quando o menor protegido por essas entidades comete um crime, elas se omitem a comentar qualquer coisa sobre o assunto, esperando que por um acaso as pessoas esqueçam ou relevem o acontecido.
Isso esta correto? Acho que não, pois nos dias de hoje com a internet e a TV, as informações sobre o certo e o errado são bem definidas, não existem mais jovens ingênuos com o conhecimento de hoje e mesmo assim o menor faz o que quer sabendo que é errado e assim mesmo anda livremente por aí como se nada tivesse feito.
Por mim, a maioridade penal passaria a ser de 16 anos, como também pena de morte e prisão perpétua seriam aplicadas a esses infratores dependendo do crime, enfim seriam tratados normalmente, mas não por vingança, e sim para que com isso todos pensassem duas vezes antes de cometer algum crime e assim se poderia dar mais segurança aos cidadãos brasileiros.

Max Maerty Olegário, estudante do curso de Química, IFRN, Campus Macau.


Redução da Maior Idade Penal, medida sem solução!

Estão tentando aprovar no Congresso Nacional uma nova lei, a da Redução da Maioridade Penal (de 18 para 16 anos ), uma lei que ao meu ver não ajudaria em nada os jovens ligados a criminalidade,  já que a maior parte pertence a camada menos favorecida da população brasileira, parte esta, a quem falta oportunidades.
Não quero por meio deste artigo “passar a mão na cabeça” desses jovens, mesmo porque, isso não justifica seus atos, sendo que muitos jovens de classe média também estão envolvidos no mundo crime. Só acho que esse é um dos maiores motivos para que eles se envolvam com esse tipo de coisa.
Não se poder aprovar uma lei desse tipo, pensando apenas nos últimos fatos de comoção nacional, tem que se analisar o todo, quais mudanças vão acontecer, não apenas fazer com que o jovem pague por um crime, passe anos em uma cadeia, que já mostrou não reabilitar nem os adultos, e quando sair talvez mais transtornado, pior até do que quando entrou.
Quando estava pesquisando sobre o tema, li de pessoas que eram a favor da aprovação dessa lei um dos argumentos era que esses jovens tinham varias opções, mas optaram pela criminalidade, certo? Vá dizer isso para um que nasceu e cresceu no meio de bandidos, para jovens de famílias pobres que viram ali uma forma de conseguir dinheiro fácil, para muita vezes ajudar em casa.
Em vez de reduzir a maioridade penal, o governo deveria fazer com que os centros de punições cumprissem com o seu papel, que é reeducar os jovens, elaborar projetos para prevenir e criar oportunidades para eles. Devemos ajudá-los para que eles não precisem conhecer esse mundo.

Rafaela Câmara, estudante de Química IFRN-Campus Macau.
Maioridade penal, 16 ou 18 anos?
No país em que vivemos a maioridade penal descrita na constituição é de 18 anos, ou seja, indivíduos que cometam crimes e estão abaixo desta idade não podem ser presos, mas sim detidos e encaminhados a chamada fundação casa. Dependendo do seu crime, da qualificação de seu delito, o menor de idade paga medidas sócio educativas, ou pode ficar detido por no máximo 3 anos. Vemos que por causa da maioridade penal ser de 18 anos os delitos praticados por menores na faixa de 16 a 17 anos vêm aumentando a cada dia.
O fato é que menores entre 16 e 17 anos de idade que praticam delitos, o praticam justamente por saberem que não serão punidos com medidas tão severas como se tivessem 18 anos. Outras vezes estes menores são usados como “mulas”, ou seja, em um crime que é praticado por um maior e um menor de idade, aquele que é maior se aproveita do menor, entrega as armas, o produto do crime, e tudo mais nas mãos do menor, por saber que o mesmo não pode ser preso, e em pouco tempo estará solto novamente na sociedade.
Por saber que não pode ser preso, e sim apreendido, muitos menores se aproveitam para realizar crimes, e praticar atos que infringem a lei. Em tese poderíamos afirmar que se a maioridade penal caísse para 16 anos de idade a quantidade de crimes realizado por indivíduos na faixa entre 16 e 17 anos iria diminuir, pois estes passariam a pagar não com medidas sócio educativas, mas poderiam ser presos, e pagar pelos seus crimes de maneira apropriada.
Se menores de idade envolvidos no mundo das drogas e da bandidagem tem a sua mente aberta para estarem neste meio, então devem pagar de maneira adequada pelos seus delitos. Bem sabemos que a grande maioria está na vida da bandidagem não por serem obrigados, mas por próprio desejo, por verem neste mundo uma forma mais fácil de crescer financeiramente na sociedade. Então se estes jovem pensam e agem desta forma, devem também ser vistos não como menores de idade, mas como pessoas que estão dentro da maioridade penal e não só devem ser detidos, mas presos e pagar pelos seus crimes.

Felipe Silva, estudante do curso de Química, IFRN, Campus Macau.



 Legalização da maconha: sim ou não?

Droga é toda e qualquer substância que introduzida no organismo, modifica suas funções. Elas são subdivididas em lícitas e Ilícitas, ou seja, não proibidas e proibidas. Sobre a questão da legalização da maconha, todos têm suas opiniões, porém, muitos não as justifica. Legalizar drogas é um método muito complicado. São feitos vários processos para identificar os males e bens causados por tais drogas estudadas. Daí, com o resultado final, o governo libera ou não o produto ao mercado. Assim sendo, muitos usuários da maconha lutam por sua liberação, pois acreditam e mostram respostas aos benefícios causados pela planta.
A Cannabis Sativa é uma droga ilícita, porém, é natural. O cigarro, apesar de ter propriedades naturais, é um produto químico. Em comparação, o químico mata mais rápido do que o natural. Um artigo publicado no odiario.com denominado “Legalização da maconha: apague essa ideia”, são articulados de forma clara, os fatos maléficos da maconha, porem, não é citado nenhuma comparação sobre o cigarro químico ou bebidas alcoólicas. Portanto, o autor do texto está exprimindo sua, digamos “raiva”, sobre os usuários da maconha. Como a maconha irá, segundo o autor do texto, gastar vários investimentos ser for liberada, em prol das doenças causadas pela Cannabis, os produtos químicos, não gastaram também? Não será preciso levar aos hospitais pessoas contaminadas com intoxicações ou paradas, devido aos produtos químicos?
Muitas pessoas não são tão bem informadas quanto precisam. Em outro artigo de opinião, o autor fala que todas as drogas são maléficas, e não é isso que diz a definição de drogas, no inicio deste artigo. Portanto, eu, em prol da natureza e dos benefícios causados pela Cannabis, aprovo sim a legalização da erva, que pode ajudar no tratamento da depressão, que por sinal, já é um problema e tanto, além de contribuir com a economia do país. Em muitos países o cânhamo é legalizado, como Portugal e Canadá.
Concluindo meu raciocínio, deveríamos, antes de opinar qualquer coisa, dar uma boa pesquisada, não levar tudo sobre seu gosto ou interesse, promovendo comparações importantes, que podem ou não contribuir para um resultado final sobre tal assunto argumentado e discutido. Eu não sou usuário da Cannabis, porém, minha cabeça é bem aberta sobre drogas como um todo, e pelo meu conhecimento, apesar de ser um mero estudante, acredito sim que a maconha poderá servir em muitos casos dentro do governo brasileiro, que como todos sabem, já é cheio de “problemas”.

Autor: Antonio Ricardo Da Silva Araujo N°: 02
Turma: 2rp1v integrado
Legalização de porte de armas 
       
A violência é hoje um dos maiores problemas que o nosso país está vivenciando, e até hoje não conseguimos chegar a uma resposta que diminua esta situação. Até hoje a comercialização de armas no Brasil é legalizado, com isso, pessoas com má intenção conseguem adquirir este artefato com mais facilidade do que outras, que procuram para sua defesa. 
     Muitas pessoas estão usando armas para matar outras pessoas inocentes, e consequentemente aumentando a violência. E com essa lei atual, que legaliza a comercialização de armas, bandidos matam pessoas sem motivo com facilidade, por possuir arma em sua casa, e para se proteger, donos de família acabam utilizando dessas armas para se defender causando assim mais tragédias, tanto em sua casa como fora dela.
              Portanto, de tanto ver essas coisas, é necessário participarmos na solução dos problemas sociais relacionados à violência e ao uso ilegal de armas, o melhor a ser feito pela população seria fazer protestos, palestras para mostrar e conscientizar a humanidade o quanto esse instrumento é perigoso e não é qualquer um que pode portar. Somente assim o governo conseguirá resolver este problema que sempre preocupou o povo brasileiro.
         Se quisermos um mundo melhor devemos dar o nosso primeiro passo que é começar com a proibição do porte de armas. As únicas pessoas que deveriam portar legalmente seriam policiais e autoridades maiores. Não qualquer um, que pode cometer tragédias, crimes no mundo a fora. O mundo já é um “terror” do jeito que está. Com essa liberação vai ficar pior. Já morrem pessoas todo o tempo, não é necessário que morra mais. Nós não podemos acabar com as tragédias, mas podemos de alguma maneira diminuí-las, assim construindo um mundo melhor.

Tásia Santos, estudante do curso de Recursos Pesqueiros, IFRN- campus Macau.
Juventude de contrastes
Diante dos fatos ocorridos em nosso meio social, vimos que a violência, a falta de respeito, a desigualdade, a rebeldia entre outros aspectos, está tomando conta da nossa sociedade, principalmente a nossa juventude, aonde a criminalidade do menor vem se alastrando cada vez mais, deixando a sociedade preocupante, nos fazendo pensar: “Reduzir ou não a maioridade penal?”
    Temos visto que a criminalidade não escolhe idade, classe social e nem espaço, ela está inserida nas famílias, nas escolas, no trabalho e nas ruas, gerando assim evidentes aspectos negativos, onde os jovens entram logo no mundo das drogas e do crime, levando assim ao poder público a se preocupar com a segurança e procurar meios para solucionar esse problema.
    E reduzir a maioridade penal seria resolver o problema? Talvez não, mas poderia diminuir bastante, esse caos que é tão devastador na nossa sociedade, pois independente de idade, todos devem pagar pelos os seus atos, se um jovem de 16 anos tem a capacidade e consciência de escolher o seu governante para representá-lo, por que não teria consciência de responder por seus atos? Por que também o governo tem ofertado aos jovens de 15 anos o primeiro emprego de carteira assinada com seus direitos como um cidadão comum? E por que então não cobrar ao menor infrator de 15, 16 e 17 anos por seus delitos?
    Portanto, essa é a sociedade real na qual nós vivemos e somos obrigados a conviver no meio de tantos contrastes, onde uns pagam pelos seus atos e outros não, com isso eu sou a favor da redução da maioridade penal. Para isso, há necessidade de uma mobilização de um conjunto com várias pessoas debatendo para melhorar a segurança de todos e sensibilizar os governantes para que eles possam estabelecer novas leis para esses menores infratores, para que estes possam responder por suas ações.

Stephanie Raquel Guilherme Lopes, estudante de Química do IFRN Campus Macau
JÁ NÃO MAIS ADOLESCENTE
Atualmente no Brasil a maior idade penal é de 18 (dezoito) anos. Mas hoje somos testemunhas do processo de amadurecimento dos adolescentes e da violência que estão incorporando. Segundo dados estatísticos, os números de delitos cometidos por menores de idade, entre 2006 e 2008, aumentaram em 37%. Contudo, o ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE em sua pena mais branda só aplica medidas educacionais com pena de 3 (três) anos. Mas entra em questionamento: aos dezesseis anos já que podem 'tudo' por que não podem ser presos?
Há falhas nessas leis que regem nosso Brasil. Aos 16 anos, adolescentes bebem e compram bebidas, mesmo sendo proibido perante a lei 9.866/2002. Sabem praticar atos e gestos obscenos, malandragem, linguagem depreciativa, brutalidade,até mesmo assumir uma família desestruturada e totalmente desarmoniosa.O consumo de drogas ilícitas, como o caso da maconha , cocaína, lança-perfume, também não ficam de fora, faz parte do mundo majestoso de adolescentes que buscam ser mais populares a cada dia que passa.
Mas, nós podemos afirmar "uma pessoa com 18 anos é mais madura (...)" ou ainda “Lugar de criança é na escola", neste caso não me refiro a crianças inocentes, e sim  a vândalos que se acomodam de poder, de achar que todo mundo deve idolatrá-lo. Queira me acompanhar no seguinte raciocínio: se um adolescente, nesse caso, de 16 anos começa a querer mais e mais liberdade, querendo fazer o que quer, querendo desfrutar do mais proibido que a família impõe, e fazer mal até mesmo à própria sociedade, somente a justiça para impor limites não é mesmo? Claro, somos pessoas com opiniões diferentes, com vidas e pensamentos diferentes, mas em casos extremos como esse devemos refletir as medidas judiciais que os nossos órgão competentes devem tomar.
 Nesse nosso Brasil verde, azul e amarelo falta comprometimento, educação e justiça. É de total interesse da família afastar seus filhos, não importando a idade, da violência, drogas, prostituição, afastar de todos os males. E a tão famosa igualdade aclamada pelo povo não reflete nesse nosso dia-a-dia? A igualdade está intimamente relacionada à justiça e à imparcialidade, está na hora de começarmos a ser igualitários e imparciais com os maiores e menores infratores.

Melissa, estudante do curso técnica em Química, IFRN, campus Macau.


Homossexualidade: como devemos encarar?

                Segundo a definição do dicionário Silveira Bueno, homossexual é relativo à atração ou afinidade entre indivíduos do mesmo sexo. A homossexualidade tem ganhado bastante espaço na sociedade contemporânea, apesar de existir há muito tempo. Grande massa da população mundial é a favor da homoafetividade, porém uma pequena parcela é contra a pederastia masculina e feminina.
                 Muitas leis estão sendo criadas para o amparo e proteção dos homossexuais, mas infelizmente algumas delas estão chegando perto do ridículo. Uma delas ainda em litígio quer proibir o cidadão de mostrar-se contra a prática homossexual. Isso quer dizer que as pessoas podem discordar do catolicismo, protestantismo, espiritismo ou outro assunto social. Mas não podem questionar a prática homossexual. Isso é totalmente inadmissível, uma vez que a constituição federativa nos dá o direito de liberdade de expressão sobre qualquer assunto em questão, seja a favor ou contra.
                Não estou dizendo que temos que ser contra aos homossexuais, de forma alguma, mas sou totalmente contra a prática sórdida que os mesmos cometem, pois entendo que a relação pura e imaculada só pode ocorrer entre homem e mulher. Digo isso com respaldo na Constituição Federativa da Republica Brasileira, a qual está acima do presidente, governadores, senadores, enfim de a autoridade constituinte de nossa nação; ainda por cima ela é imutável e irrevogável.
               Infelizmente a Constituição tem sido ferida inexoravelmente por decisões políticas que mais se parecem uma facécia, pois contrariam as leis já estabelecidas e vigentes, pois está escrito na Constituição Federativa de 1988 no capítulo VII artigo 266 no § 3º: “... É reconhecida a união estável entre homem e a mulher como entidade familiar...”. Isso quer dizer que a Constituição não abre espaço para a união homossexual, pois é citada apenas a união entre homem do gênero masculino e mulher do gênero feminino.
                 Podemos observar que infelizmente as leis contrariam a constituição federativa para favorecer de modo audacioso a homossexualidade, que vem ganhando espaços nas leis do senado, observamos também que essa prática fere o pudor e o senso moral e ético de nossa sociedade, fazendo com que cidadãos se intimidem ao falar contra a homoafetividade.
                           
 Sidney Freitas, estudante de Recursos Pesqueiros Médio Integrado, IFRN, campus Macau.
Drogas ilícitas: uma doença ou uma opção própria?
   
Quando tratamos do assunto drogas ilícitas é comum ouvirmos frases como: “acho esses drogados uns safados, não sei por que eles não largam a droga”. Ou: “eu não acredito que esses bandidos não conseguem abandonar as drogas”. Esses discursos mostram como a sociedade ainda possui pouco conhecimento no assunto, e decorrente disso um grande preconceito, omitindo assim os problemas dos sistemas públicos responsáveis pelo tratamento e prevenção do uso de drogas.
    Segundo Ronaldo Laranjeira, coordenador da unidade de pesquisa em álcool e Drogas na Universidade Federal do Estado de São Paulo (UNIFESP) na área de medicina: “existe no cérebro, uma área responsável pelo prazer (...) chamada sistema de recompensa (...) as drogas pervertem o sistema de recompensa. A pessoa passa a dar-lhes preferência quase absoluta, mesmo que isso atrapalhe todo o resto em sua vida”. Por alterar o organismo humano o uso de drogas é uma doença e não uma opção própria.
Vale enfatizar que o uso de drogas é uma doença que não afeta somente uma classe social, mas está presente entre os mais pobres e os “super” ricos. Portanto, não é uma questão financeira.
    Mas ainda assim fica uma pergunta no “ar”: a primeira vez não é uma opção própria? É claro que sim, mas isso não quer dizer que o individuo que consumiu pela primeira vez por uma questão de curiosidade ou até para “esquecer” algum problema, vai possuir a capacidade de evitar posteriores usos.
O que deve ser compreendido por todos não é o uso de drogas como uma opção própria, porém como uma doença que mata milhares de pessoas por ano, mas que também pode ser curada ou principalmente, evitada. Desse modo o uso de drogas é uma questão pública de saúde, educação e segurança. E no tocante aos nossos deveres, temos que cobrar daqueles que elegemos para serem os nossos representantes no governo melhores condições, para que haja a diminuição ou banimento das drogas ilícitas em nossa comunidade.

Joctã, estudante do curso técnico de Recursos Pesqueiros, IFRN, campus Macau.

Sistema de cotas para negros no ingresso de universidades públicas: contra ou a favor?
As cotas raciais foram criadas tempos atrás com o intuito de excluir o racismo contra pessoas que se destingem das outras pelo simples fato de serem negras. A cota na teoria tem as melhores intenções, porém quem garante que na prática a cota não é também uma forma de racismo?
Por que criar cotas de inclusão para pessoas negras em universidades se todos somos iguais perante a lei, perante a Deus, para quem segue algum tipo de religião e etc? Todos  temos a mesma capacidade intelectual de aprender, ensinar, a cor da pele não influencia nos nossos conhecimentos. Dar-se a entender que as cotas para negros em universidades existem pelo simples fato das pessoas acharem que é preciso haver a cota, ou do contrário os negros não entrariam na universidade por mérito próprio.
Aqueles que pensam que sem essa cota os negros não ocupariam seus lugares nas universidades estão errados. É fácil abrir os olhos nos dias atuais e ver que a raça negra é uma raça que não dever ser subestimada, um exemplo básico é o fato de no ano atual a maior potencia econômica e militar do mundo ser governada por um negro, os EUA.
Em suma, é preciso perceber que todos são iguais. Cotas oferecidas em universidades a negros desvalorizam e subestimam a capacidade intelectual de cada negro. É preciso entender que o negro tem seu valor, e mais,  podemos ser diferentes na coloração da pele, nos traços do rosto ou do corpo mas embaixo da pele de cada individuo, seja ele negro, branco, amarelo ou pardo, corre o sangue, e o sangue é vermelho em qualquer um.

Diego, estudante de Química Médio Integrado, IFRN, Campus Macau.
Cotas raciais: reparação ou privilégio

        Algumas instituições vêm adotando o sistema de cotas para negros no ingresso de universidades, e esse assunto tem sido tema bem polêmico na atualidade, surgindo muitas discórdias, principalmente em relação à diferenciação das raças, no que diz respeito a definir quem é ou não negro.
        Mas, esse não é único problema. Muitas pessoas alegam serem negras apenas na inscrição do processo seletivo, no entanto, prejudicaram várias pessoas que perderam vagas ou empregos para concorrentes com menor pontuação ou qualificação, sem esquecer também que esse sistema acaba desvalorizando o negro, tornando-o inferior em sua capacidade, e assim só está reafirmando o racismo.
        Particularmente, não acho justo para com as outras raças, daí surge à pergunta: por qual motivo os negros devem ter esse privilégio? Quanto à divida que temos com os negros, em relação à escravidão, são contas que deveriam ser pagas a quem foi escravizado, e não aos negros de hoje, porque já existe igualdade para todos independentes de raça e cor. Não se corrige injustiça cometendo outra.
        Se o sistema de cotas tivesse que ser implantado, que fosse para estudantes de renda baixa ou de escolas publica, pois o ensino público no Brasil nem sempre dá aos seus alunos preparação necessária para encarar o ensino superior, essas pessoas sim deveriam ter privilégio, mas não os negros. Cor não designa pobreza nem riqueza.

Aliande de Souza, estudante do curso técnico de Química, IFRN, campus Macau.
Intimidades entre alunos na escola
Os casos de relações entre alunos adolescentes na escola estão cada vez aumentando, situações de jovens trocando beijos e se acariciando pelos corredores e no pátio da escola estão ficando comum nos dias de hoje. Mas, será que namorar ou ficar na escola prejudica nossos estudos?  
Diretores de estados diferentes dão sua opinião em um site. Segundo Antônio Oscar da Silva, Diretor da Escola Estadual Alcebíades Calhão, de Cuiabá: “A escola definitivamente não é um lugar para relacionamentos amorosos. Nosso regimento contempla essa questão e proíbe até mesmo que os alunos andem de mãos dadas”. Discordando, Francisco Pinheiro, Diretor da Escola Municipal Antônio Diogo de Siqueira, de Fortaleza, opina: “Acho normal ver os alunos trocando beijos e andando de mãos dadas pelos corredores. No entanto, em casos extremos, devemos conversar com os envolvidos”.
As escolas não devem estabelecer regras ou ações que proíbam os jovens de se relacionarem. Nós jovens estamos numa fase de conhecer pessoas, melhor dizendo, de vivenciar novas experiências, mas cabe a cada um ter uma atitude adequada no local que esteja. Também depende do casal, se eles souberem dividir os momentos fora e dentro da sala de aula, respeitando os professores, tendo uma vivência harmoniosa entre os dois. Considero essas situações casos particulares que só o casal pode estabelecer.
Portanto, troca de beijos e carícias entre alunos no pátio da escola não interfere nos estudos, acredito que tudo depende do casal, pois namoro na adolescência tem muitas consequências, se cada um souber dividir os seus momentos amorosos dos seus compromissos na escola, dá pra namorar sem problema. Mas não podemos esquecer que namorar faz parte do ciclo de vida e de convivência.

Jean Carlos, estudante do curso técnico de Química, IFRN, campus Macau.
Aparelhos sugadores
Eu, como aluno, tenho visto que vários colegas têm levado para sala de aula durante a explicação dos professores, costumes que desvia toda atenção para celulares e notebooks que só deveriam ser adotado em horas de lazer, isso tem trazido impactos para a aprendizagem desses alunos, é por isso que devemos coibir o uso desses aparelhos tecnológicos durante a aula.
Mas, afinal, o que querem esses alunos? Seria melhor perder o seu tempo em casa sentado numa cadeira bem mais confortável atualizando seu face e comendo algo bem rico em carboidratos, do que ficar sentado naquela cadeira da escola anti-ergonômica. Além de atrapalhar a concentração do seu vizinho, por muitas vezes é chamada a atenção por tal ação. Os TICs (conjunto de recursos tecnológicos) como estão cada vez mais equipados, além de sugar a atenção durante a aula são usados como via de colas, bullying e outras coisas ilícitas. Proibir telefone celular em sala de aula é ineficaz, dizem pesquisadoras ouvidas pelo R7.
Thornburg provocou o público da Educar 2011, feira realizada em São Paulo, ao mostrar que a tecnologia pode ser utilizada na aprendizagem. Isso seria proveitoso, mas se torna quase que impraticável por causa do grande problema que é exatamente a maturidade, que a grande maioria desses alunos ainda não tem.
Se pensarmos que para que uma educação de qualidade seja evidente na realidade de hoje só depende do educador, estamos iludidos. O ensino é um fluxo de informações que depende intimamente de dois pólos, sendo um deles desligado, se torna impossível o objetivo a ser atingido, é por isso que devemos coibir esses aparelhos sugadores de atenção (nos usuários imaturos) na hora do ensino.
Júlio Cesar, estudante de Química Médio Integrado, IFRN, campus Macau.
LEGALIZAÇÃO DO ABORTO

O aborto é um tema bastante polêmico no nosso país. O tema já foi abordado diversas vezes e em diversos lugares, as pessoas apresentam opiniões diversas a seu respeito. Essas opiniões variam de acordo com a religião a que essas pessoas pertencem, princípios etc.
Minha opinião a respeito do aborto nunca mudou. Sou contra, mas com exceção de colocar a vida da mãe em risco e estupro. Hoje em dia existem muitos métodos contraceptivos antes e durante o ato sexual, portanto, quando a mulher engravida por “descuido”, ela tem o direito sim de arcar com as consequências e assumir a criança.
Quando o aborto é realizado de forma clandestina, a crueldade é maior, pois a mulher coloca em risco até sua própria vida, e muitas vezes ficam com um sentimento de culpa por ter impedido a vida do próprio filho. Muitas vezes acho que as mulheres fazem isso por não ter o apoio do pai da criança ou até mesmo da sua família e fazem o aborto sem pensar. Muitas pessoas acham que com a legalização do aborto diminuirá os índices de criminalidade, também sou contra esse ponto de visto, acho que não diminuirá.
     Sou religiosa e acredito que a vida é dada por Deus e somente ele deve tirá-la. Porém, as mulheres precisam ter responsabilidade com os seus atos sempre. Se fizerem isso, o aborto não será pensado, muito menos realizado.


MARIA CAROLINA DOS SANTOS APODI
estudante de  Recursos Pesqueiros Médio Integrado, IFRN, Campus Macau
Aborto, uma injustiça fatal
     Aborto, um ato muitas vezes inaceitável, mas por que praticar tal covardia?Hoje em dia são vários os meios para se evitar um filho, por isso não é considerada uma atitude justa para alguns, ou seja, aqueles que têm consciência, já para outros é a única solução.
Atualmente, apesar de existirem muitos meios de evitar uma gravidez, ainda ocorrem muitos casos de mães que preferem correr o risco de morte, do que terem seus filhos, elas cometem atos de irresponsabilidade, quando não pensam antes de agir e brincam com a vida de uma criança, alguém que nem imagina os pensamentos e vontades de seus pais, não sabem o que é vida, mas tem o direito de viver e não ter culpa dos erros cometidos por seus pais.
Há muitos homens e mulheres que diriam que não tem como cuidar de um filho, mas quando se segue o caminho para gerar uma criança, deve-se pensar em tudo antes. Legalizar o aborto é um erro, porém há exceções como os casos de estupro e riscos para mãe ou bebê. São muitos os motivos para cuidar de um filho, por exemplo, quando não se tem trabalho pode procurar, quem não tem casa ou família, sempre aparece alguém para ajudar. Mas, para quem depende do aborto, deve-se pensar que você poderia ser a vítima desse feito cruel.
Portanto, nunca se deve tirar o direito de viver de alguém, que não pode sequer se defender, todos os homens e mulheres devem pensar e ter cuidado com suas atitudes, e ainda que não possa cuidar, pode haver alguém que tenha amor pela vida da criança. As soluções são muitas sem que haja crueldade.

Karlenia Barboa, estudante do curso de Química Médio Integrado, IFRN, campus Macau.
A união entre homossexuais: preconceito ou direitos iguais?

Apesar de estarmos num século altamente evoluído, aceitar a união entre pessoas do mesmo sexo não é muito comum. Muitos encaram essa situação com preconceito, já outros como uma simples forma de expressão. Diante dessa situação, meu posicionamento é totalmente a favor do casamento homossexual, ou seja, sou a favor da felicidade e não do preconceito. 
As sociedades vivem em um processo de constante alteração e evolução, de forma que seus costumes seguem tal percurso. O fato das pessoas escolherem com quem querem se relacionar, reflete na Ciência do Direito, e, por vez, acaba por resultar em conflitos entres as pessoas. A decisão do STF (Supremo Tribunal Federal), com o reconhecimento da união homossexual, vem gerando polêmicas e conflitos na sociedade. Através dessa lei os casais homossexuais ganham a liberdade e os mesmos direitos matrimoniais que um casal convencional possui: pensão, divórcio, adoção, entre outros.  Mas essa decisão gerou revolta entre alguns ramos da sociedade. Por exemplo, a 19ª edição da Marcha para Jesus, que é uma das maiores manifestações religiosas do planeta expressou a indignação com o STF.
"O STF rasgou a Constituição que, no artigo 226, parágrafo 3º, diz claramente que união estável é entre um homem do gênero masculino e uma mulher do gênero feminino. União homossexual uma vírgula", disse o pastor Silas Malafaia em um discurso radical durante a manifestação. O fato de o mundo viver em constantes alterações e evoluções não é suficiente para alterar algo que estar por lei em um artigo? Será que é certo rotular as vidas das pessoas, de tal forma que as impeçam de serem felizes? Meu caro, a vida é muito mais do que um simples artigo. A vida é sentimento e não preconceito. Querer tirar o direito de expressão de um ser humano é muito mais do que preconceito, é crime. Além disso, de acordo com a Lei Nº 10.948, de 5 de novembro de 2001, será punida toda manifestação atentatória ou discriminatória praticada contra cidadão homossexual, bissexual ou transgênero.
Em suma, a medida tomada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), foi de grande importância para minimizar o preconceito com os homossexuais. Apesar de também respeitar a opinião de quem é contra essa decisão, minha manifestação em relação a essa situação é bem clara. Sou a favor da igualdade para todos independente de qual seja a situação. Afinal, todos têm que ser respeitados como cidadãos e seres humanos.





Maria José Veríssimo, estudante do curso de QuímicaMédio Integrado, IFRN, Campus Macau.
                         A legalização e regulamentação do aborto

O aborto é um assunto polêmico e delicado, já que envolve opiniões diferentes entre a religião, as feministas e o governo, a legalização deste envolverá não só a mulher, mas o todo. Uma decisão que nós mulheres não temos, mas se tivermos não seria tão fácil como as feministas afirmam, já que não estamos só falando das mulheres e sua situação, mas sim de uma criança, um ser humano que está no ventre dessas mulheres.
O aborto é um ato complicado, e que deve ser realizado em situações em que a mulher esteja de alguma forma correndo riscos, sejam eles: o caso do estupro, que é de total liberdade da escolha da mulher a escolha de manter a gravidez ou abortar, outras situações é risco de morte e saúde física da mesma, casos como esses devem ter um acompanhamento, pois essas situações devem partir da escolha da mulher, que deve ser respeitada, e o ato  legalizado.  Um exemplo é de como ficaria o fator psicológico de uma mulher que foi violentada e por consequência engravidou? Como ela olharia a criança e não lembraria do acontecido?
Hoje vemos que o aborto é ilegal, quem estiver praticando esta ação estará cometendo um crime, e será penalizado. Estamos falando de uma criança, um ser humano e como tal tem o direito à vida, por um sexo irresponsável, tiram a vida de um bebê, e muitos protestam uma falsa “liberdade feminista”, fala que é direito delas fazerem o que bem entende com o seu corpo, mas não estamos falando de corpo e sim de vida. Com a legalização, algumas mulheres que não tem ética e moral abusariam desse direito, por essa razão lógica o governo não concorda com esse ato de crueldade e desumanidade. Já imaginou que a cada erro, a cada falha e insegurança as mulheres procurariam como solução o aborto?
Pois bem... Por todas essas razões, digo que o aborto não é “remédio”, não é a solução de problemas, com exceção dos casos delicados que foi dito anteriormente. Quando os religiosos afirmam que apenas Deus tem o direito de tirar a vida, concordo sem pensar duas vezes, pois não é correto matar, é crime e tem que ser penalizado. Devemos arcar com os nossos atos, essa é a maneira mais ética de tratar um assunto como esse.

Jaíza, estudante do curso de Recursos Pesqueiros, IFRN, campus Macau


A esperança da política do Brasil
Depois de quase um ano de incertezas, parece que a lei da ficha limpa, depois de causar tantas polêmicas, parece que vai finalmente entrar em vigor em sua totalidade, a principal polêmica é se a mesma é valida para as eleições de 2010, sim porque segundo Débora Zampier “a lei passou pelo congresso nacional ao qual foi aprovada pela presidente da republica, sem alterações; mas emperrou no supremo, por motivo o Artigo 16 da Constituição Federal, que diz que a lei tem que passar pelo menos um ano para entrar em vigor”, felizmente a lei foi aprovada, mas não se sabe até quando ela permanece, nós ficamos preocupados se as pessoas que comandam o nosso país, os nossos estados, as nossas cidades têm confiança para assumir o cargo.
Embora a lei não garanta a certeza de que as pessoas que estão sendo eleitas são realmente adequadas ou não a ocupar o cargo de comando, pelo menos ela rege comportamentos futuros (função para a qual ela foi criada), e se ela está dando certo; porque ministros vêm de encontro a mesma lei que está pelo menos prevenindo maus comportamentos? Sim, porque candidato que quiser se candidatar a partir de agora tem que procurar andar na linha com a justiça brasileira; segundo Diego Abreu e Josie Jeronimo, “Dos mais de 2521 registros de candidaturas impugnadas até agora pelos procuradores eleitorais de 26 estados brasileiros e do Distrito Federal até agora a nova lei responde por cerca de 330, Condenados por homicídio, tráfico de entorpecentes, estelionato, formação de quadrilha etc..” seriam pessoas assim que poderia estar no governo esse ano, que não estarão, mas por causa dessa lei.
Os ministros afirmam que essa lei é um confisco ao direito de cidadania, porque os privam de candidatar-se, se os mesmos querem realmente levar a candidatura a sério eles mesmos deverão zelar no mínimo suas reputações, e se os mesmos pensam em afirmar que a lei deveria ser restrita a assuntos referentes à política, sinto muito, mas o que impede de eles cometerem atos ilegais durante sua estada no poder, não estou dizendo que os demais eleitos não o farão, mas é melhor evitar pessoas de caráter duvidoso, já comprovado, no poder.
A lei da ficha limpa está presente, com função fundamental que é organizar o jeito de administrar a politica no Brasil; se os políticos tentam derrubar isso, então, eles têm algo que os prejudicariam, se não, que motivo maior eles teriam para tanto defender seus direitos de liberdade de politico brasileiro? O povo brasileiro quer apenas pessoas honestas no comando do nosso país.

Jhon Igor